Crónicas De Freixianda - Hoje, 4ª Feira, Dia 6
"Hoje na Escola da Freixianda foi a reunião geral de professores com a nova CAP. À parte a conversa esperada do "pertencemos todos à mesma equipa" e "a lei é para cumprir", dois momentos se destacaram:
O primeiro foi quando os professores quiseram saber o currículo da nova direcção. Começaram por se recusar terminantemente a responder a isso e mandaram os interessados perguntar à DREL. Perante a insistência, resolveram responder que na verdade nenhum dos membros tem qualquer experiência em gestão escolar, embora a nova presidente tenha uma pós-graduação nessa área.
O segundo momento foi quando declararam que, seguindo indicações da DREL, todos os órgãos se mantinham em funções, excepto o Conselho Executivo demitido e que, devido à falta de experiência da nova equipa, a presidente cessante passava a assistir como convidada às reuniões do Conselho Pedagógico! Para ajudar! A vice-presidente cessante pediu então que essa informação fosse confirmada por escrito, porque contradizia a informação prestada presencialmente pela mesma DREL, na reunião da semana passada, segundo a qual todos os órgãos cessavam funções com a exoneração do Conselho Executivo.
Está instalado o circo!
Um pormenor interessante para se aferir a estratégia: para já, a palavra de ordem é serenidade e só no início do próximo ano lectivo é que tentarão formar o CGT, depois da mobilidade de professores decorrente do concurso. Em raciocínio directo, isto significa que do actual corpo docente não esperam grande colaboração nesta matéria, e tentarão a sorte com os novos colocados ainda não corrompidos pela peste da resistência.
Um(a) professor(a) do Agrupamento"
"O que se está a passar em Freixianda é quase tão demente como aquilo que se passa em Sto Onofre. Bem se sabe que em Sto Onofre é inqualificável que esteja esta escola nas mãos de pessoas oriundas, pasme-se, de sindicatos, indivíduos que nunca conseguiram permanecer nos seus muitos lugares por muito tempo; tipos que confessam, segundo me confirmam, para estupefacção geral, aberta e repetidamente, estar aqui apenas para completar tempos de serviço - sem perceber como isso agride directamente a dignidade de quem os contratou para fazer o papel de governanta - QZPs que encontram aqui um poiso temporário e totalmente inconsequente para as suas naturais e pubescentes angústias e nada mais.
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