A Luta, no lazer.
VÍNCULOS
Recentemente, a DREC e a DRLVT vieram mandar suspender os procedimentos das escolas, até novas orientações, que estavam a informar os professores e a publicar as listas de transição de vínculos (Lei 12-A/2008). Conferir aqui e aqui.
Já o dissemos: apesar desta atitude, a lei 12-A/2008 continua de pé e parece-nos que este "adiamento até novas instruções" não será mais do que uma manobra para pôr em marcha todo o processo durante as férias que se aproximam. Com os professores fora das escolas, o prazo de contestação esfuma-se e... já está!
Este ministério tem sido especialista nesta prática: introduz alterações pela "calada da noite" e em momentos de interrupção lectiva, tornando a sua contestação mais difícil.
Temos de nos manter ATENTOS! A entrada QUE NINGUÉM SE ESQUEÇA! encaminha-nos para a (re)leitura urgente de VÍNCULOS AO ESTADO: IMPUGNAÇÃO e MINUTA DE IMPUGNAÇÃO DE FIM DE VÍNCULO AO ESTADO
Entrada complementar: AINDA A MUDANÇA DE VÍNCULO
Publicada por ILÍDIO TRINDADE
TEMOS DE ESTAR ATENTOS! ELES TÊM DE SABER QUE NÃO DORMINOS! PASSA A TODOS OS COLEGAS!
Tribunal condenou ex-aluno pelo crime de injúria agravada a professor. O Tribunal de Vila Verde condenou um ex-aluno da Escola Secundária local pelo crime de injúria agravada a um professor ao pagamento de 300 euros de multa e de 500 euros de indemnização, disse hoje fonte judicial. |
A fonte adiantou à Lusa que, na sentença, agora transitada em julgado, o tribunal deu como provado que em Junho de 2006, João N., agora com 19 anos, dirigiu palavras injuriosas ao professor de Matemática - nomeadamente dois adjectivos, considerados popularmente como «palavrões» - por ter sido chamado a atenção quando brincava com o telemóvel na sala de aula.
O docente, segundo a sentença, «havia, repetidamente, chamado a atenção do aluno - do 10.º ano de escolaridade - que brincava constantemente com o telemóvel e não realizava os exercícios que lhe eram apresentados».
«O arguido ignorou as várias advertências que lhe foram apresentadas até que, ao ser mais uma vez, chamado à atenção pelo seu comportamento indevido, se levantou, arrumou o material escolar na mochila e abriu a porta da sala insultando o professor antes de sair da aula», refere o juiz que julgou o caso.
A condenação do ex-aluno foi baseada, entre outros factores, no depoimento de três ex-colegas de turma.
O tribunal concluiu que, ao proferir expressões insultuosas, «o arguido lesou a honra e consideração» devidas ao professor, tendo agido com dolo directo, ou seja, com vontade de o ofender.
Contactado pela Lusa, o queixoso - que solicitou anonimato - disse que apenas recorreu aos tribunais porque o aluno não lhe quis pedir desculpas pelo seu comportamento incorrecto, apesar de lhe ter dado oportunidade para o fazer.
Acresce que, acentuou, depois de ter decidido castigar o aluno com dois dias de suspensão, o Conselho Executivo da Escola anulou a pena, argumentando que o professor tinha deixado passar 12 dias antes de apresentar queixa, o que viola os regulamentos.
«Deixei passar alguns dias porque dei tempo ao aluno para reflectir e pedir desculpa, e, depois, porque tive um funeral de família», afirmou, frisando que pensou também que o Conselho Executivo iria agir autonomamente por, entretanto, ter tomado conhecimento do facto.
O secretário-geral do PS criticou este domingo o «negativismo» das oposições, referindo: «Eu nunca vi um pessimista criar um único posto de trabalho».
José Sócrates falava num jantar/comício, em Valongo, com a presença de Vital Moreira, cabeça de lista do PS às Europeias, tendo afirmado que o Partido Socialista e o Governo «querem um país progressista, moderno e europeu, que acredita em si próprio e que não se deixa vencer pelo pessimismo».
daqui
Mas todos os dias se assiste a um [Governo] optimista destruir vários.
Bilhete dirigido por um cliente preocupado a um banco:
"Dada a crise internacional que assola os bancos neste momento, se um dos
meus cheques for devolvido por "INSUFICIÊNCIA DE PROVISÃO", como é que eu
poderei saber se isso se refere a mim ou a vocês?"
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É pró menino e prá menina! Eles não discriminam (os jobs são tanto para boys como para girls)
Vale a pena recordar!
Explicação:
1. Sabem em que consiste a "manutenção" do site do ministério da justiça ?
Não? Ok! Eu esclareço: trata-se de actualizar conteúdos, um trabalho que provavelmente muitos dos vossos filhos fazem lá na escola ou em casa "com uma perna às costas". Por falar em "costas" acham que o ministro Costa recorreu ao otl e pediu um puto qualquer para tratar do assunto? Não! Trata-se de uma tarefa altamente técnica que justifica uma remuneração de 3.254,00 euros mais o subsídio de almoço, claro!
2. E sabem quem tem o perfil adequado a essa extremamente especializada função ?
Não? Ok! Eu esclareço. Trata-se de Susana Isabel Costa Dutra. Susana Isabel Costa Dutra, é (por um acaso daqueles que só acontecem em Portugal) filha do ministro Alberto Costa.
Et OUI !
Se puderem espalhem pois pode haver alguém que não tem acesso ao Diário da República, ficando assim prejudicado de saber que "lá vamos, cantando e rindo, levados, levados sim..."
A professora de História da Escola Básica 2,3 Sá Couto (em Espinho) foi suspensa, mas os alunos descrevem-na à Lusa como «a professora mais espectacular na escola». Os estudantes do 7.º ao 9.º ano afirmam que a professora sempre se revelou preocupada com os problemas pessoais dos seus alunos, «mas sem deixar de dar a matéria das aulas», asseguram os alunos. Samir Nica, 19 anos, diz que a docente «é uma professora espectacular. Dá as aulas, mas também se preocupa com o que a gente anda a fazer lá fora. É a nossa segunda mãe aqui na escola». Considerando a professora como uma pessoa «sempre muito correcta», o aluno diz «não ter nada que possa apontar à docente», admitindo falar com a professora sempre que tinha algum problema. «Quando eu tinha algum problema, era com ela que ia falar e ela ajudou-me sempre», afirma. Admirada pelos alunos Samir dá um exemplo da atitude pela qual diz «admirar» a docente: «Eu mudo muito de namorada e a professora Josefina sempre me disse que isso não estava bem e que eu devia ter cuidado». Ricardo Joel Familiar garante que «ela é a professora mais espectacular da escola». Carlos Santos, 18 anos, também defende Josefina Rocha: «Ela é muito boa professora e sempre a ouvi dar bons conselhos ao pessoal». Conversa provocada por alunas Ricardo Joel Familiar assegura que «as alunas já fizeram aquilo de propósito e provocaram a conversa toda porque sabiam que estavam a gravar». «A professora não disse nada de mais. Foi é muito provocada para chegar àquele ponto», afirma Daniel Ferreira. Outro aluno, que preferiu não ser identificado, tem a mesma opinião, mas acrescenta: «Isto só chegou ao ponto em que está porque a nossa directora de turma nunca gostou dessa professora e, como também é directora dessa turma [em que se deram os incidentes], aproveitou para fazer disto um grande caso». «Se tivesse sido com outra professora qualquer não tinha havido nada disto», assegura o mesmo aluno. Rui Silva realça ainda que «ninguém tem razões de queixa da professora a não ser esse 7.º ano. E nem é a turma toda! São só as duas alunas que arranjaram este barulho todo». Segundo estes alunos, as duas estudantes «que arranjaram este barulho todo» já teriam reclamado de Joaquina Rocha à directora de turma. Esta colega ERROU mas já foi condenada pela Comunicação Social |
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Não posso ser acusado de querer perseguir o primeiro-ministro. Ainda há três semanas elogiei a sua entrevista à SIC e não me recordo de ter escrito sobre ele algum texto hostil – do ponto de vista político ou pessoal.
No célebre caso da licenciatura defendi-o sempre, e considerei mesmo a questão «mesquinha» e «parola».
Enquanto muitos jornais (incluindo alguns considerados pró-socialistas) dedicavam sucessivas primeiras páginas ao assunto, o SOL não publicou sobre ele uma única manchete.
Conto, a propósito, um episódio _caricato.
Numa reunião com responsáveis do jornal que me questionavam pela diminuta importância que o SOL estava a dar ao tema, assumi com tal calor a defesa do primeiro-ministro que a cadeira escorregou e me estatelei no chão.
Quando me levantei, comentei para os meus colegas: «Se o Sócrates visse esta cena não acreditava».
Não posso, por isso, ser acusado de querer mal a José Sócrates ou de estar a contribuir para derrubar o seu Governo: sempre fui um convicto defensor da estabilidade política.
Só que este caso não é, como o da licenciatura, de natureza pessoal.
Este caso tem contornos muito graves, porque envolve uma decisão tomada ao nível do Estado, por um governante no exercício de funções oficiais, havendo suspeitas de que houve uma situação de favor em troca de elevadas quantias em dinheiro.
Não serei eu a acusar Sócrates: essa função cabe à Justiça, se o decidir fazer.
Até porque sou contra os julgamentos mediáticos, a que um dia chamei 'os novos julgamentos populares'.
Mas importa fazer uma reflexão serena sobre o assunto.
1. As acusações de 'perseguição política'
Os socialistas e alguns apoiantes de Sócrates, como Freitas do Amaral, e o próprio primeiro-ministro, tentam colocar a questão no terreno político, dizendo tratar-se de uma 'perseguição', de uma 'campanha negra', em ano eleitoral. Esquecem-se, apenas, de que as notícias que têm sido publicadas se reportam à investigação inglesa. O timing é o de Inglaterra. Aliás, foram os ingleses que desbloquearam o processo que estava aqui encalhando, conduzindo às recentes buscas.
Será que a Justiça inglesa quer perseguir Sócrates politicamente? Ou, pelo
contrário, era a Justiça portuguesa que estava a proteger Sócrates?
2. O encontro entre Sócrates e Smith
Sócrates afirma que apenas participou numa reunião sobre o Freeport, na qual estiveram presentes outras pessoas, como o presidente da Câmara de Alcochete e representantes do outlet. Ora, esta reunião não tem nada a ver com aquela de que falou o tio. Júlio Monteiro disse que Charles Smith marcou a reunião com a secretária de Sócrates, depois de este lhe ter dito «Mande vir esse fulano falar comigo». Ora uma reunião oficial, envolvendo o ministro, um presidente de Câmara, etc., é tratada obrigatoriamente pelo chefe de gabinete e não pela secretária. Portanto, a reunião de que Sócrates fala e o encontro de que fala o tio são duas coisas diferentes. Alguém aqui está a faltar à verdade.
3. A aprovação_do secretário de Estado
Mostrando o seu distanciamento em relação ao assunto, Sócrates alega que o licenciamento foi feito com a assinatura do secretário de Estado. Ora isto, em vez de aliviar as suspeitas, pelo contrário, adensa-as.
Num caso de tão grande importância e delicadeza – envolvendo a alteração dos limites de uma ZPE (Zona de Protecção Especial) e pondo em causa compromissos tomados com Bruxelas – como entender que o ministro tenha remetido o assunto para um secretário de Estado? Num tema envolvendo, ainda, a família real britânica, a embaixada inglesa,
um investimento de centenas de milhões de euros, não seria natural que o ministro assumisse o licenciamento? Só por má consciência pode ter fugido a fazê-lo. Para se livrar de responsabilidades se o assunto viesse – como veio – a levantar suspeitas.
4. A urgência do processo
Sócrates não deu nenhuma explicação para a anormalíssima urgência com que o projecto foi tratado. É insólito um Governo de gestão aprovar um projecto tão polémico e alterar uma ZPE a três dias de cessar funções.
Mais: na véspera do dia em que, por ordem superior, tudo teria obrigatoriamente de estar pronto (14 de Março de 2002), havia cinco documentos oficiais em falta. Pois esses documentos foram obtidos em 24 horas! Houve pareceres entrados no Ministério já depois de encerrados os serviços e despachados ainda nesse dia! Isto só se compreende pela existência de compromissos assumidos com alguém. Com quem? E porquê?
5. A alteração da ZPE
José Sócrates, Silva Pereira (na entrevista a Mário Crespo), António Vitorino (na conversa com Judite de Sousa), e outros disseram que a alteração da ZPE não teve nada a ver com o Freeport. Ora este argumento é para atrasados mentais. Por uma simplicíssima razão: numa zona protegida não seria possível construir aquele gigantesco outlet.
Para provarem o contrário, dizem que o Estudo de Impacto Ambiental e o licenciamento foram aprovados antes da entrada em vigor dos novos limites da ZPE. Isto nem deveria ser invocado, pois só prova toda a irregularidade do processo. Como se vê pelos e-mails que hoje publicamos, a aprovação do Estudo de Impacto Ambiental e o licenciamento feito no Conselho de Ministros de 14 de Março foram obtidos através de generosas 'luvas' (chamadas «bribery»).
Os factos apontam todos na mesma direcção.
É inegável que na aprovação do Freeport houve uma situação de favor, desrespeitando regras elementares.
Também parece certo que foram pagas elevadas 'luvas', muito provavelmente em troca desses favores.
Só falta saber quem recebeu as 'luvas'.
E aqui a situação é desfavorável a Sócrates, já pelas pessoas mais directamente envolvidas na invulgar celeridade do processo (muitas delas suas subordinadas), já pela participação neste imbróglio de familiares seus (como o tio e um primo).
Falta acrescentar que esta é a mais grave suspeição que se levantou em Portugal relativamente a um governante.
E mesmo a nível internacional uma situação destas é invulgaríssima.
Porque – note-se – não estão em causa financiamentos partidários ilegais, como os que levaram, por exemplo, à condenação de Bettino Craxi.
Está em cima da mesa uma suspeita de corrupção em benefício próprio – que, do ponto de vista moral, é devastadora.
José Sócrates tem traços de personalidade semelhantes a João Vale e Azevedo: são ambos pessoas que acreditam com tanta força em certas inverdades que as dizem com a maior convicção.
Convicção essa que, aliás, ficou patente na comunicação ao país de 5.ª-feira.
P.S. – Respondendo a perguntas sobre este tema, Paulo Portas disse que o que lhe interessa é a Educação, a Saúde, o desemprego, etc., e que sempre foi contra retirarem-se consequências políticas dos casos judiciais. Ora, como director de O Independente, Portas foi o homem que mais escândalos políticos lançou em Portugal no passado recente. E que em sucessivos editoriais defendeu a demissão dos protagonistas desses supostos escândalos. A duplicidade tem limites...
Esta é a Manifestação de TODOS os educadores e professores que, independentemente de terem ou não entregue os objectivos individuais, persistem em dar nota pública do seu descontentamento e indignação perante uma equipa ministerial política e tecnicamente incompetente.
Esta é a Manifestação de TODOS os educadores e professores que, ao longo de uma legislatura, falhada na área da Educação, se sentiram:
ofendidos na sua dignidade profissional;
insultados na sua honra (desde "ratos" a "cobardes", valeu tudo para enxovalhar os professores);
divididos em professores de primeira e de segunda, sem critério e sem justiça;
empurrados para reformas antecipadas penalizadoras, sem um gesto de agradecimento por parte da tutela;
privados do direito a uma avaliação séria, credível e justa (uma legislatura completa sem avaliação nas componentes científica e pedagógica - algo nunca visto);
pressionados e ameaçados pela tutela e por pequenos tiranetes, destituídos de ética e de "espinha";
futuros joguetes de guerras partidárias que vão começar a introduzir-se nas escolas, abrindo espaço a prepotências e arrivismos pessoais (veja-se o caso recente de Fafe);
privados da frequência de formação contínua (destruída por este Governo).