quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

NOTICIA DE ÚLTIMA HORA


Depois das palavras incendiárias de Jorge Pedreira, aumenta o número de escolas que aprovam moções a suspender o processo de avaliação burocrática. Quando ele abre a boca, é incêndio certo. A aprovação de moções vai continuar em crescendo até ao dia 19 de Janeiro. A minha sugestão vai no sentido de os colegas não assinarem declarações individuais. As tomadas de posição de recusa do processo de avaliação devem ser colectivas. O Governo, com a ajuda de alguns comentadores e falsos jornalistas, está a querer intimidar os professores. O objectivo é pôr fim ao formidável movimento de resistência interna. Não se deixem isolar! À medida que o dia 19 se aproxima a chantagem e a intimidação crescerão. A resposta será dada dia 19: a maior greve nacional de sempre!
Publicada por Ramiro Marques

TODOS OS PROFESSORES DEVEM SEGUIR O EXEMPLO DE COERÊNCIA E CORAGEM DADO PELOS COLEGAS DA ESCOLA SECUNDÁRIA INFANTA D. MARIA, DE COIMBRA

Caros amigos:

Tenho o prazer de comunicar uma importante notícia de ÚLTIMA HORA.
Na E.S. Infanta D. Maria, em Coimbra, os professores aprovaram por esmagadora maioria, 1 voto contra e 2 abstenções no universo dos professores, uma moção em que decidiram manter suspenso o processo de avaliação. Confirmaram, pois, as decisões tomadas em Outubro, no mesmo sentido. A reunião decorreu hoje dia 6 de Janeiro às 18h e 30m.
Depois de uma proveitosa troca de opiniões chegou-se a um consenso que culminou com a aprovação da moção.
Aí está um excelente exemplo a seguir pelos colegas das outras Escolas. É possível manter a unidade e resistir a todas as pressões e chantagens vindas do Ministério. Vamos a isso, com coragem. Vamos ser coerentes com todas as posições tomadas até aqui e pôr os interesses da classe acima dos interesses individuais.
O exemplo da Infanta D. Maria aí está.


Vide desenvolvimento da notícia em http://www.profblog.org/2009/01/99-dos-professores-da-escola-secundria.html

MOÇÃO
Os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria suspenderam, por unanimidade, a sua participação em todos os procedimentos relacionados com a aplicação do Dec. Lei 2/2008, tal como sucedeu em mais de 450 Escolas ou Agrupamentos de Escolas.

A necessidade sentida pelo Governo, na sequência das enormes manifestações de descontentamento levadas a cabo pela quase totalidade da classe docente, de alterações sucessivas do Modelo de Avaliação, mais não é que um reconhecimento inequívoco da sua inadequação pedagógica e da inaplicabilidade do Modelo.

As alterações pontuais que foram introduzidas não alteraram a filosofia e os princípios que lhe estão subjacentes. Apesar de designado por Modelo de Avaliação, não o é efectivamente. Não tem cariz formativo, não promove a melhoria das práticas, centrado que está na seriação dos professores para efeitos de gestão de carreira.

As alterações produzidas pelo Governo mantêm o essencial do Modelo, nomeadamente, alguns dos aspectos mais contestados como a existência de quotas para Excelente e Muito Bom, desvirtuando assim qualquer perspectiva dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos méritos, conhecimentos, capacidades e investimento na Carreira.

Outras alterações como as que têm a ver com as classificações dos alunos e abandono escolar, são meramente conjunturais, tendo sido afirmado que esses aspectos seriam posteriormente retomados para efeitos de avaliação.

A implementação do Modelo de Avaliação imposto pelo Governo significa a aceitação tácita do ECD, que promove a divisão artificial da carreira em categorias e que a esmagadora maioria dos docentes contesta.

Tendo em consideração o que foi referido anteriormente, os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria, coerentes com todas as tomadas de posição que têm assumido ao longo deste processo, reafirmam a sua vontade em manter a suspensão do mesmo.

Apelam ainda a que aconteça o mais rapidamente possível um processo sério de revisão do ECD, eliminando a divisão da carreira em categorias, e que se substitua o actual Modelo de Avaliação por um Modelo consensual e pacífico, que se revele exequível, justo e transparente, visando a melhoria do serviço educativo público, a dignificação do trabalho docente, promovendo assim uma Escola Pública de qualidade.

Coimbra, 6 de Janeiro de 2009

MAIS UM EXEMPLO A SEGUIR

Os professores da Escola Secundária Pedro Alexandrino, na Póvoa de Santo Adrião, reunidos em Assembleia Geral, decidiram continuar o processo de oposição ao modelo de avaliação que, embora "simplex", não passa de transitório e continua, na sua essência, a ser o mesmo, apresentando novos problemas de operacionalização.


Por unanimidade dos presentes, os professores decidiram não entregar os objectivos individuais.

E vai mais uma. As ameaças do Pedreira não intimidam os docentes da Escola Secundária D. Sancho I, Famalicão

A MARCHA DA NOVA SUSPENSÃO JÁ COMEÇOU (link no título)

Caros colegas!

Na qualidade de representante do agrupamento de escolas Prof. João de Meira Guimarães- , é com orgulho que vos informo, que hoje, 17 de Dezembro, na reunião geral de professores, dando seguimento ao Encontro Nacional de Escolas em Luta - Leiria e ao 2.º Plenário Distrital de Braga, foi proposto e aprovada nova suspensão do processo de avaliação e recusa de entrega de Objectivos Individuais!

E que todas as escolas continuem a resisitir!


Lembram-se de quando começaram as moções e os abaixo-assinados para a suspensão da avaliação? Num ápice, o País estava "colorido de suspensões"!

Agora segue-se nova leva!

Depois do exemplo de Setúbal, a Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho Docente do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga pediu a demissão.

Este é mais um dos exemplos a seguir.

Vê o documento no blogue do MUP


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