A direcção da bancada do PS está a mobilizar os seus deputados para chumbarem sexta-feira o diploma do CDS-PP que visa suspender a avaliação dos professores, admitindo mesmo tirar «consequências políticas» se o resultado lhe for negativo, informa a Lusa.
«A direcção do Grupo Parlamentar do PS assume as suas responsabilidades e tirará todas as consequências políticas», declarou à agência Lusa um alto responsável da bancada socialista, quando confrontado com a hipótese de o projecto do CDS-PP ser viabilizado com votos de deputados da maioria.
Por sua vez, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, recusou-se a considerar que o Governo esteja a dramatizar a votação de sexta-feira, mas adiantou que o executivo considera a avaliação dos professores «uma reforma emblemática» e uma «questão crítica» para o cumprimento do programa do Governo.
«Caso o Governo não tivesse condições para prosseguir com a avaliação dos professores, também não teria condições para prosseguir com um dos eixos fundamentais da sua agenda reformista. Mas não antecipo nada para sexta-feira que não seja o Parlamento continuar a acompanhar o Governo nesta reforma que para nós é decisiva», declarou.
«A direcção do Grupo Parlamentar do PS assume as suas responsabilidades e tirará todas as consequências políticas», declarou à agência Lusa um alto responsável da bancada socialista, quando confrontado com a hipótese de o projecto do CDS-PP ser viabilizado com votos de deputados da maioria.
Por sua vez, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, recusou-se a considerar que o Governo esteja a dramatizar a votação de sexta-feira, mas adiantou que o executivo considera a avaliação dos professores «uma reforma emblemática» e uma «questão crítica» para o cumprimento do programa do Governo.
«Caso o Governo não tivesse condições para prosseguir com a avaliação dos professores, também não teria condições para prosseguir com um dos eixos fundamentais da sua agenda reformista. Mas não antecipo nada para sexta-feira que não seja o Parlamento continuar a acompanhar o Governo nesta reforma que para nós é decisiva», declarou.
Mails, telefonemas e SMS
Sabendo que, dos 121 deputados do PS, cinco poderão votar ao lado da oposição (Manuel Alegre, Teresa Portugal, Matilde Sousa Franco, Eugénia Alho e Júlia Caré), a direcção da bancada socialista está a fazer «uma mobilização geral dos seus deputados» para estarem presentes na votação de sexta-feira.
Um dirigente do Grupo Parlamentar do PS referiu que esse apelo será reforçado quinta-feira, durante a reunião da bancada. Um outro membro da bancada socialista disse à agência Lusa que os deputados receberam na semana passada um «e-mail» a alertar para a importância de duas votações: o expurgo da inconstitucionalidade do Código de Trabalho na quarta-feira e a votação do diploma do CDS-PP na sexta-feira. Para os deputados socialistas serão ainda feitos telefonemas e enviados «sms» para estarem presentes na hora de votar. Alguns deputados, com missões no estrangeiro, por exemplo, vão ficar em Lisboa para garantir a maioria necessária da bancada nas votações, acrescentou a mesma fonte.
Comentário
Mas que vergonha! Mas que vergonha!!!
Os senhores deputados precisam de ser contactados para comparecer no seu local de trabalho, a desempenhar a função para a qual foram indigitados, pagos pelo erário público, por todos nós. Não vão eles esquecer-se que precisam cumprir as suas obrigações, como qualquer funcionário público. Coitados.
Ainda por cima, para votarem a favor de aberrações; assuntos que nem lhes devem ter passado pelas mãos e muito menos pelos olhos.
Mas que vergonha tenho eu de ter gente como esta a governar o meu país.
Zé Mexilhão
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