quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tio de aluno esmurra professor

"A PSP vai comunicar ao Ministério Público a agressão sofrida, esta terça-feira, por um professor de Inglês da Escola Básica 2,3 Dr. Francisco Sanches de Braga, que ficou a sangrar abundantemente depois de esmurrado pelo tio de um aluno, disse à Lusa fonte da corporação.
A fonte adiantou que Luís Pires foi atacado, ao final da tarde, por um indivíduo, tio de um aluno da escola, que o esmurrou na cara, provocando-lhe diversas feridas, que obrigaram o presidente do Conselho Executivo do estabelecimento de ensino a conduzi-lo à Urgência do Hospital de S. Marcos.
Na Urgência, os médicos verificaram que o agredido não tinha nenhum osso partido, pelo que lhe deram alta por volta das 21h00.
Aluno tinha sido expulso por fazer barulho durante um teste
Uma outra fonte da Escola garantiu que o aluno em causa vai ser alvo de um processo disciplinar, devendo o caso ser também analisado pela Direcção Regional de Educação do Norte.
Luís Pires foi insultado e agredido à porta da Escola, acto que terá sido praticado pelo tio de um aluno do 5º ano que tinha sido expulso de uma aula por estar a fazer barulho durante um teste.
De acordo com a fonte, o alegado agressor terá entrado no recinto escolar em estado de exaltação e ameaçando bater no professor. Acabou por concretizar a ameaça quando o professor se preparava para regressar a casa, empurrando-o e dando-lhe vários socos.
Testemunhas não conseguiram evitar agressão
O caso foi presenciado por outros membros da comunidade escolar, que, além de poderem testemunhar sobre a identidade do familiar do aluno, tiraram, ainda, a matrícula ao carro onde este se deslocou.
A fúria do agressor terá sido gerada pelo facto do professor ter escrito na caderneta escolar que o aluno estava a fazer barulho com os pés durante a aula, incomodando os colegas, não tendo parado mesmo depois de repreendido.
A fonte garantiu que o aluno em causa tem já diversas participações de professores por suposto mau comportamento na sala de aula."
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Comentário
Já se vai acabando a paciência para gentalha como esta. E então se um fulano se passa, "responde à letra" e decide extrair uns molares e oferecer uns hematomas, de uma forma alternativa, a um anormal destes? É legítima defesa. Ou será que não?
Ou por sermos professores não podemos ter sentimentos também?
Qualquer dia temos de ir para a escola com coletes à prova de bala, segurança privada e afins.
Metam-se...

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