Professores preparam cordão humano |
05-Mar-2009 | |
No próximo Sábado, 7 de Março, os professores vão realizar um cordão humano em Lisboa, ligando o Ministério da Educação, a Assembleia da República e a residência do Primeiro-Ministro. Entretanto, a Fenprof entregou uma segunda providência cautelar para suspender o processo de avaliação de desempenho. Movimentos de professores e presidentes de Conselhos Executivos reuniram com a Comissão parlamentar de educação. Nesta Quarta feira, representantes de quatro movimentos de professores (Apede, MEP, MUP e Promova) estiveram reunidos com a Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República. Os docentes apresentaram aos deputados um pedido de avaliação de fiscalização sucessiva dos diplomas que regulam a avaliação do desempenho dos professores. O pedido foi sustentado num parecer do advogado Garcia Pereira, que considera que existem diversas inconstitucionalidades e ilegalidades nos diplomas do governo, nomeadamente a norma que estabelece a entrega de objectivos individuais. Também um grupo de Presidentes de Conselhos Executivos de Escolas de todo o país reuniu com a Comissão parlamentar de Educação, tendo acusado o Ministério de Educação de estar a dividir os professores e as escolas com o processo de avaliação. À TSF, Maria do Rosário Gama, presidente do conselho executivo da escola secundária Infanta Dona Maria em Coimbra, declarou: "O Ministério está assim a conseguir a divisão entre os professores. Uma situação que cria conflitualidade nas escolas e um ambiente horrível entre as pessoas". Nesta Quinta feira, a Fenprof entregou a segunda de quatro providências cautelares, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, visando suspender o actual processo de avaliação de desempenho. Com esta providência cautelar a Fenprof pretende "impedir a emissão de orientações normativas que, sem fundamento legal, a Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE) tem vindo a dar aos conselhos executivos das escolas". No próximo Sábado o cordão humano dos professores realizar-se-á em Lisboa, a partir das 15 horas. Os docentes pretendem assim protestar contra os responsáveis pela situação que se vive na educação, nomeadamente contra a avaliação de desempenho imposta pelo ministério e contra a divisão da carreira. |
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