EM 8 DE NOVEMBRO, A MINISTRA DA EDUCAÇÃO NÃO FALOU VERDADE PERANTE O PAÍS AO AFIRMAR QUE: Os Sindicatos nunca tinham apresentado qualquer problema à comissão paritária relacionado com a aplicação da avaliação nas escolas. Não falou verdade, pois, em 1 de Outubro, a FENPROF dirigiu um ofício ao presidente dessa comissão, que também é director-geral de recursos humanos e da educação, contendo onze situações problemáticas que deveriam ser solucionadas. Em reunião realizada a 17 de Outubro, da comissão paritária, a administração educativa não reconheceu qualquer daqueles problemas;
O mesmo tinha acontecido em relação aos horários de trabalho, apesar de os professores se queixarem tanto de excesso de trabalho. Não falou verdade, pois, em 14 de Outubro, a FENPROF entregou, em mão, à ministra, um extenso documento denunciando inúmeras ilegalidades, algumas por orientação da DGRHE. Até hoje, o ME não deu resposta a qualquer dos problemas apresentados;
A contestação à avaliação devia-se ao facto de os professores não quererem ser avaliados. Não falou verdade, pois as organizações sindicais apresentaram, durante a "negociação" do modelo de avaliação, propostas alternativas às do ME. Actualmente, a FENPROF mantém em debate, entre os professores, um projecto de modelo de avaliação que pretende apresentar ao ME durante o processo de alteração do que hoje vigora;
Os Sindicatos não estariam a honrar o memorando de entendimento que assinaram com o ME. Não falou verdade, pois, como ficou claro pelo conteúdo da declaração para a acta que, em 17 de Abril, foi lida diante da própria ministra, os Sindicatos não iriam desistir de lutar contra um modelo de avaliação de que discordam profundamente. Aliás, as palavras do porta-voz da Plataforma, após a assinatura, foram claras: "abrimos uma brecha no muro, agora teremos de o derrubar...", tendo a Plataforma, por essa razão, mantido os protestos que se encontravam previstos para o final de Abril e o mês de Maio
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