quarta-feira, 31 de março de 2010

É PRECISO AGIR...



É PRECO AGIR, CAROS CONCIDADÃOS (Minuta para enviar para a Assembleia da República, por motivos óbvios...)

SUICIDOU-SE OUTRO PROFESSOR (Artigo de Santana Castilho, no Público)

O FIM DA REPETÊNCIA (A ministra anuncia o fim das repetência dos alunos. Fenomenal!)

O NOVO FILME DE MEDEIROS (A deputada, que vive em Paris, quer as viagens pagas...)

 

In MUPMovimento para a Mobilização e Unidade dos Professores

http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/

 

SE ACHARES PERTINENTE, PASSA ESTA MENSAGEM A TODOS OS TEUS CONTACTOS.

terça-feira, 30 de março de 2010

Geração anterior





Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo  dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta  geração.

"Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.

"Nós, os jovens de hoje, crescemos com  Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós  temos  energia nuclear, carros  elétricos e  a  hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...," - fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.

O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:

- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens por que estávamos ocupados em inventa-las. E você, um bostinha arrogante dos  dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?

Foi aplaudido ruidosamente, de pé !


segunda-feira, 29 de março de 2010

Más notícias da Sra. Ministra Isabel Alçada


 

«Não sei se este Estatuto da Carreira Docente tem pernas para andar, mas os professores têm pernas para voltar a descer a Avenida da Liberdade», alerta Mário Nogueira, depois de receber do Ministério uma proposta «que nunca tinha estado em cima da mesa» e acaba com os quadros de escola e os concursos de docentes


«Os sorrisos da ministra já não nos enganam». Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof) assume a ruptura total com Isabel Alçada, depois de ter recebido do Ministério da Educação uma proposta de Estatuto da Carreira Docente com aspectos «que nunca foram alvo de negociação».
O fim dos concursos de professores e dos quadros de pessoal, assim como a criação da figura da «cedência por interesse público» constantes no documento enviado aos sindicatos são, para Nogueira, alterações inaceitáveis que o Ministério está a fazer de forma ilegal.
«É ilegal, porque de acordo com a lei 23, o Ministério tem de submeter essas matérias à negociação». Ora, apesar de os sindicatos estarem em negociações com o Governo desde Setembro, estas propostas «nunca foram apresentadas à discussão», sublinha o líder da Fenprof.
Mário Nogueira diz que «neste momento, ainda nem sabemos bem quais as consequências do fim dos quadros de escola e da sua substituição por mapas de pessoal». Mas não tem dúvidas quanto às intenções do Governo nesta matéria: «Vai embaratecer os custos com pessoal e aumentar a precariedade».
Na prática, as novas regras vão fazer com que «os contratados entrem apenas para mapas e não para quadros, ou seja, não façam parte da carreira e, por isso, não sejam abrangidos pelas progressões».
Outra consequência será a instabilidade: «Segundo as regras gerais da Função Pública, os mapas de pessoal são definidos anualmente», recorda Nogueira, alertando para a possibilidade de vir a acontecer o mesmo na Educação.
Mas é ao nível do recrutamento e da mobilidade que as mudanças mais se vão fazer sentir. «Acabam os concursos. Os professores não vão poder concorrer para mudar de escola».
Se quiserem mudar de escola, os docentes «vão ter de recorrer à mobilidade interna, que permite estar noutra escola por períodos renováveis de um ano, até ao máximo de quatro».
«Caso contrário, só vão poder mudar quando e se o Ministério quiser, através de uma coisa chamada cedência de interesse público, que nem sabemos bem o que é», critica.
Concursos, requisições, destacamentos e comissões de serviço «deixam de existir».
As novas regras permitem ainda ao Estado colocar funcionários públicos em mobilidade especial a dar aulas. «Depois de termos lutado tanto pela formação de professores, não se percebe como se pode fazer isto», questiona o sindicalista.
Esta terça-feira, a Fenprof pediu ao Ministério «uma reunião com carácter de urgência», mas no sábado o sindicato deverá já pôr em cima da mesa a discussão sobre formas de luta.
«Com papas e bolos se enganam os tolos e esta ministra pensa que nos engana com sorrisos, mas é ela quem está enganada», diz Nogueira, recordando que a proposta de Isabel Alçada vai contra o prometido por Maria de Lurdes Rodrigues «que em 2009 assegurou que as regras da lei 12/A da Função Pública não eram para aplicar na Educação».
 

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Estou farto de salvar a pátria!" (Um espectáculo de ironia pura...)

 
Henrique Monteiro
(Director do "Expresso")

Quando comecei a trabalhar, a pátria precisava de ser salva dos desvarios do PREC e por isso pagámos mais impostos. Depois, nos anos 80, houve um choque petrolífero, salvo erro, e tivemos de voltar a salvar a pátria. Veio o FMI, ficámos sem um mês de salário e pagámos mais impostos. Mais tarde, nos anos 90, houve mais uns problemas e lá voltámos a pagar mais, para a pátria não se afundar. Por alturas do Governo de Guterres fui declarado 'rico' e perdi benefícios fiscais que eram, até então, universais, como o abono de família. Nessa altura, escrevi uma crónica a dizer que estava a ficar pobre de ser 'rico'... Depois, veio o Governo de Durão Barroso, com a drª Manuela Ferreira Leite, e lembraram-se de algo novo para salvar a pátria: aumentar os impostos! Seguiu-se o engº Sócrates, também depois de uma bem-sucedida campanha (como a do dr. Barroso) a dizer que não aumentaria os impostos. Mas, compungido e triste e, claro, para salvar a pátria, aumentou-os! Depois de uma grande vitória que os ministros todos comemoraram, por conseguirem reequilibrar o défice do Estado, o engº Sócrates vê-se obrigado a salvar a pátria e eu volto a ser requisitado para abrir mão de mais benefícios (reforma, prestações sociais, etc.), e - de uma forma inovadora - pagando mais impostos.
Enquanto a pátria era salva, taxando 'ricos' como eu (e muitos outros, inclusive verdadeiros pobres), os governantes decidiram gastar dinheiro. Por exemplo, dar aos jovens subsídios de renda... por serem jovens; ou rendimento mínimo a uma pessoa, pelo facto de ela existir (ainda que seja proprietária de imóveis); ou obrigar uma escola pública a aguentar meliantes; ou a ajudar agricultores que se recusam a fazer seguros, quando há mau tempo; ou a pedir pareceres para o Estado, pagos a peso de ouro, a consultores, em vez de os pedir aos serviços; ou a dar benefícios a empresas que depois se mudam para a Bulgária; ou a fazer propaganda e marketing do Governo; ou a permitir que a Justiça seja catastrófica; ou a duplicar serviços do Estado em fundações e institutos onde os dirigentes (boys) ganham mais do que alguma vez pensaram.
E nós lá vamos salvar o Estado, pagando mais. Embora todos percebamos que salvar o Estado é acabar com o desperdício, o despesismo, a inutilidade que grassa no Estado. Numa palavra, cortar despesa e não - como mais uma vez é feito - aumentar as receitas à nossa custa.
Neste aspecto, Sócrates fez o caminho mais simples. Fez exactamente o contrário do que disse, mas também a isso já nos habituámos. Exigiu-nos que pagássemos o défice que ele, e outros antes dele, nunca tiveram a coragem de resolver.
Texto publicado na edição do Expresso de 13 de Março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

Lista de e-mails vale milhões de euros

Internet: Mail em cadeia chegou a políticos, bancos e figuras públicas

Lista de e-mails vale milhões de euros

Circula um e-mail fraudulento, que utiliza o nome do Banco Espírito Santo, a prometer o pagamento de 245 euros por cada reenvio da mesma mensagem. A iniciativa, alega o autor desconhecido do texto, parte de Bill Gates, que assim estará a partilhar parte da sua fortuna. Este é apenas um dos milhares de exemplos de mails que são reenviados por falta de conhecimento e que alimentam a publicidade indesejada nas caixas de correio electrónico de cada um.
"Estes mails em cadeia são uma das formas de empresas obterem endereços de e-mail válidos para depois distribuírem publicidade não desejada", explicou ao CM Paulo Veríssimo, professor e investigador em segurança informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, sublinhando: "Se a pessoa que reenvia o e-mail não apaga o cabeçalho, onde aparecem os endereços anteriores de outras pessoas, cria-se uma lista quase interminável de endereços, que valem milhões de euros para determinadas empresas."
O exemplo a que o CM acedeu já percorreu correios electrónicos de órgãos de comunicação social, organizações públicas e deputados. António Pires de Lima, José Luís Arnaut, Diogo Vaz Guedes ou Guta Moura Guedes são apenas alguns dos nomes que constam de uma lista de mails que preenche seis folhas de tamanho A4.
No e-mail, que circula, no mínimo, desde 2006, a autora é uma funcionária do BES que nunca existiu. Contactado pelo CM, fonte do banco diz "desconhecer a origem e autoria da mensagem", garantindo terem sido "tomadas todas as medidas para evitar a sua difusão".
Apesar dos sucessivos alertas, os utilizadores de Internet continuam com comportamentos de risco. "É a mesma coisa que ir na rua e um desconhecido pedir-lhe a morada de dez amigos e você dar", comparou Paulo Veríssimo, chamando a atenção para mails de origem desconhecida: "Na dúvida, não responda, não clique e não reenvie."
PORMENORES
PEDIDOS DE AJUDA
Muitos pedidos são fraudulentos e apelam ao sentimento. Não dê dinheiro sem certificar-se de que a origem é fidedigna.
CONTACTOS
Não divulgue os seus contactos telefónicos ou moradas na Internet.
Não mostre aos outros os endereços dos seus amigos; use o "Bcc" ou o "Cco" para reenviar e apague todos os endereços. Evite assim a propagação de vírus, spams e banners.

domingo, 21 de março de 2010

Xutos e Pontapés! O vídeo da polémica


De Zeca Afonso até aos Xutos foi uma longa estrada...Ou não.
Precisamos do regresso da música de intervenção!!!


Xutos e Pontapés - O vídeo da polémica

ATENÇÃO: NÃO TEMOS CENSURA, MAS SÓ PASSOU UMA VEZ NA RÁDIO.
PORQUE SERÁ?




Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir

Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

A Policia Judiciária alerta...


A Polícia Judiciária tem identificado nos últimos dias um volume anormal de participações criminais referentes ao chamado "furto de identidade" de credenciais de acesso de programas de comunicação ponto-a-ponto e também de redes sociais.

De posse destes elementos, os burlões que se têm feito passar por terceiros, induzem familiares e amigos em erro, com base numa história que faz referência a um caso de necessidade.
Em regra, são estes os passos:
  1. Um endereço electrónico de uma pessoa conhecida entra em comunicação por um "chat" ou por uma "rede social";
  2. O interlocutor afirma ter perdido os contactos telefónicos, ou o telemóvel, e informa que tem uma necessidade imediata de um empréstimo de um determinado montante, que, em regra, não é muito alto (entre 30 a 80 euros);
  3. Se a pessoa, no pressuposto de estar a falar com essa pessoa amiga, afirma poder ajudar, é-lhe comunicado pelo burlão um NIB, ou um código de pagamento de serviços com indicação do código da respectiva entidade;
Assim, a Polícia Judiciária ALERTA mais uma vez os utilizadores da INTERNET que devem usar senhas de acesso complexas, instalar e manter actualizados antí-vírus e a não ceder a este tipo de pedidos de ajuda sem confirmação pessoal com o pretenso visado.
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sexta-feira, 19 de março de 2010

Empreendimento


Era o que se esperava...

Ainda o suicídio do professor em Sintra - coitadinhos dos malfeitorzinhos...


Ouve e reenvia também...

Ainda o suicídio do professor em Sintra - ouçam esta mãezinha..."...uma encarregada de "educação" das tais "respeitosas" e "coitadinhas" criancinhas ...A RTP por certo que recolheu muitas mais imagens da sua deslocação a esta escola; porque razão e critérios escolheu estas e só estas?..."


MINISTRA NÃO PODE FUGIR A REUNIÃO COM FENPROF


SINDICATO DOS PROFESSORES DA REGIÃO CENTRO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO

    inform@ção SPRC

FENPROF PRETENDE REUNIÃO URGENTE COM MINISTRA PARA EXPURGAR CORPOS ESTRANHOS INTRODUZIDOS NO ECD À REVELIA DA NEGOCIAÇÃO, À MARGEM DO ACORDO DE PRINCÍPIOS E DE FORMA QUE NÃO É SÉRIA

A FENPROF solicitou à Ministra da Educação uma reunião com carácter de urgência em que pretende reclamar a tentativa de introduzir no Estatuto da Carreira Docente (ECD) matérias que não fizeram parte do acordo de princípios, não foram agendadas posteriormente para eventual revisão, nunca estiveram presentes na mesa negocial, mas surgiram agora na versão que o ME enviou à FENPROF em 15 de Março e que, conforme previsto, de veria ser a última.
Como previa o calendário negocial, em 31 de Dezembro agendaram-se as matérias que, para além das que constavam do acordo de princípios (assinado em 8 de Janeiro), seriam alvo de negociação e revisão. Destacava-se, de entre todas, a necessidade de reorganizar os horários de trabalho dos docentes, tendo a FENPROF apresentado propostas nesse sentido. Os responsáveis do ME, incluindo a ministra, reconheceram publicamente essa necessidade mas, alegando razões de ordem "política, social e financeira" deram o dito por não feito!
Em 24 de Fevereiro, no início da última ronda negocial de revisão do ECD, o ME entregou nova proposta à FENPROF informando tratar-se de uma versão muito próxima da final, na qual seriam apenas introduzidos eventuais acertos e ajustamentos. Depois de lida, a FENPROF propôs ainda algumas alterações, comprometendo-se o ME a enviar a versão final no dia 1 de Março o que, porém, apenas aconteceu a 15.
Para surpresa geral, essa versão final continha aspectos gravíssimos, extremamente negativos para o futuro da relação laboral dos docentes com a tutela, desvalorizadores da função docente, promotores de níveis ainda mais acentuados de precariedade e instabilidade. Aspectos que são absolutamente inaceitáveis e, tão grave quanto isso, não decorrem do acordo de princípios nem da negociação realizada, tendo sido acrescentados ao projecto do governo de uma forma que se considera destituída de seriedade negocial e à margem das mais elementares regras de relacionamento e de ética negocial.
De tais alterações, no essencial, decorre o seguinte:
- Eliminação das regras de recrutamento para os quadros das escolas ou agrupamentos, sendo também estes eliminados, bem como a existência de vagas;
- Separação entre ingresso nos quadros (que seriam substituídos por mapas de pessoal) e ingresso na carreira, na qual apenas se poderá entrar por procedimento concursal dependente do Ministério das Finanças;
- Consideração de precariedade como regra, bem patente quando se afirma que os "postos de trabalho existentes nos mapas" das escolas e agrupamentos "podem ser ocupados por docentes integrados na carreira";
- Reforço da arbitrariedade da administração educativa no que respeita à possibilidade de transferir compulsivamente os professores de escola;
- Fim de todas as formas de mobilidade actualmente existentes – concurso, permuta, destacamento, requisição e comissão de serviço – e substituição por "mobilidade interna" (por prazos de 4 anos) e "cedência de interesse público";
- Aplicação pura e simples da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, ou seja, negação, na prática de um estatuto profissional e de carreira específico para o pessoal docente, o que traduz um retrocesso de mais de 20 anos;
- Aplicação generalizada das regras de contrato individual de trabalho, quer a docentes actualmente contratados, quer dos quadros. Se esta questão não for alterada, mantendo-se o regime de nomeação, a FENPROF apresentará queixa em tribunal contra o Ministério da Educação por violação, por um lado, da lei da negociação (Lei 23/98), por outro do princípio constitucional da segurança jurídica dos cidadãos, neste caso dos que são trabalhadores docentes.
Estes são, entre outros, aspectos que o ME introduziu no projecto de ECD já depois da realização da última reunião negocial. Fê-lo sem negociação e sem transparência, prevendo que a reacção dos professores seria a pior. A manterem-se estas propostas do ME, aquela previsão revelar-se-á correcta!
Reafirmando a necessidade de os professores defenderem o ECD como um instrumento ao serviço do reconhecimento e da regulação do exercício da profissão docente, num quadro de respeito pela sua especificidade, a FENPROF, sábado (dia 20), na reunião do seu Conselho Nacional, irá debater as formas de acção a desenvolver para, mantendo-se estes aspectos na proposta do governo, lhes mover uma tenaz luta.
Entretanto, aguarda-se que a Ministra da Educação agende rapidamente a reunião solicitada – exigindo-se que, face à situação, seja a ministra e não outro governante a reunir com a FENPROF – esperando-se uma que a sensatez impere e os aspectos acrescentados sejam retirados do projecto de ECD. Recorda-se, ainda, que na revisão realizada em 2009 e que resultou na aprovação do Decreto-Lei 270/2009, de 30 de Setembro, já a Lei 12-A/2008 vigorava há ano e meio e nem por isso o governo de então introduziu tais mecanismos no ECD. Não seria agora, com o riquíssimo património de luta construído pelos professores em defesa de um ECD digno e valorizador da profissão, que isso seria admissível e possível!


O Secretariado Nacional
    sprc@sprc.pt

Já nada nos espanta...


Ministério da Educação entregou na segunda feira aos sindicatos um projeto de lei da nova estrutura da carreira docente que, segundo os secretários gerais das duas maiores federações de sindicatos de professores, prevê o fim dos concursos de colocação.

Numa audição na Comissão de Educação e Ciência que hoje decorreu na Assembleia da República, Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e, João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), afirmaram que o projeto do Governo traz modificações que "não foram estabelecidas no acordo de princípios" celebrado em Janeiro para a revisão da carreira docente e que isso "pode voltar a levar os professores à rua".

Segundo Mário Nogueira, "o documento é inacreditável porque é completamente diferente do que decorreu da negociação: acaba com concursos e tudo o que são formas de mobilidade é suprimido, apenas fica a mobilidade interna e a cedência por interesse público".
Também João Dias da Silva explicou que as questões de mobilidade "deixam de ser competência do Ministério da Educação e passam a ser competência do Ministério das Finanças".

"A surpresa é que há no texto alterações que colocam todo o processo de recrutamento de professores, de concursos, de mobilidade de professores em lógicas que não pertencem ao Ministério da Educação, já que deixam de pertencer aos regimes anteriores e que os colocam nas lógicas da Administração Pública e das Finanças", explicou o dirigente da FNE.
Fonte oficial do Ministério da Educação assegurou à agência Lusa que são "totalmente infundadas" as notícias sobre "qualquer alteração ao regime dos concursos" de colocação os professores.

A mesma fonte disse ainda que a proposta será negociada com os sindicatos e que respeita o acordo de princípios assinado em Janeiro.

O documento foi enviado pelo Ministério da Educação por e-mail na noite de segunda-feira, com quinze dias de atraso, já que tinha ficado acordado que teria de ser entregue a 1 de Março.

Perante este atraso, as estruturas sindicais dizem que já perderam os cinco dias que tinham para requerer uma "negociação suplementar", dado que já foi dada como encerrada a fase negocial.

Os representantes dos professores esperam agora que os deputados da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência "rapidamente intervenham junto do Ministério e ponham as coisas no sítio para que na quinta feira [em Conselho de Ministros] o Governo não aprove um decreto-lei deste tipo".

Em comunicado, a Fenprof diz ainda que pediu uma reunião urgente à ministra Isabel Alçada, tendo proposto que a mesma se realize na quinta feira à tarde.

PREOCUPAÇÕES... MUITAS PREOCUPAÇÕES

FIM DOS CONCURSOS DE PROFESSORES? (Sindicatos e Ministério não dizem a mesma coisa. É preocupante)

TANTO DESPACHO (Contém o Despacho normativo n.º 7/2010 - Regulamento do Júri Nacional de Exames e regulamento dos exames do Ensino Básico e Secundário

É PRECISO FAZER UM "RESET" AO SISTEMA (A propósito de bullying, desmotivação e outras coisas mais... )

JOSÉ "TROCAS-TE" (Que irá acontecer ao "apresentador?")

E SE FALÁSSEMOS UM POUCO DE "BULLYING"? (Texto de Miguel Gaspar, no Público)

SE ACHARES PERTINENTE, PASSA A INFORMAÇÃO.

sábado, 13 de março de 2010

Desabafo sobre Apreciação intercalar de professores

Chamo-me Ana Luísa Sanchez, sou professora de Educação Física do 3º Ciclo, do Quadro de Escola e, pelos vistos, tenho o azar de mudar de escalão durante o ano de 2010.
Na passada 6ª feira tive uma reunião com o Director do meu Agrupamento, para a qual foram convocados os Professores Contratados e os Professores que mudam de escalão durante este ano civil. Os boatos passaram a informação formal! Todos nós temos que realizar, neste ano lectivo, uma apreciação intercalar nos moldes da Avaliação de Desempenho do ano passado, sem sequer contar para a nossa real Avaliação de Desempenho, pois servirá apenas para podermos mudar de escalão (para os contratados nem percebo para que é que serve). E, quando saírem as novas regras para a Avaliação de Desempenho, que a Sr.ª Ministra diz saírem em Abril, teremos que realizá-la da mesma forma que todos os outros colegas.
Fiquei revoltadíssima e, desde essa reunião, que não paro de pensar em como tudo isto é ridículo. Vejamos:
- Como temos que ser avaliados mais cedo do que os colegas, devido à mudança de escalão, pedem-nos que sejamos sujeitos a uma Apreciação Intercalar (até aqui tudo bem);
- Passei o ano lectivo transacto a lutar contra o modelo de Avaliação de Desempenho do anterior governo. Fiz greves, fui às manifestações e não entreguei os objectivos individuais;
- Quando o novo governo tomou posse, em Outubro de 2009, a nova Ministra da Educação anunciou que o modelo de Avaliação de Desempenho iria ser alterado, pois eram necessárias alterações para que este se tornasse mais justo e aplicável. Vitória!!! (acreditemos ou não que essas alterações sejam feitas);
- Chega às escolas um ofício a pedir para suspenderem a Avaliação de Desempenho dos docentes até chegarem as novas regras; e agora pedem-me para realizar a Avaliação de Desempenho do ano anterior, aquela que vai ser alterada por não ser justa, aquela que vai ser alterada em Abril.
Isto para mim não faz qualquer sentido e, tenho a certeza, que não sou a única a pensar da mesma forma. Foi por isso que resolvi escrever este desabafo.
Não é, obviamente, pelo trabalho que dá fazer os objectivos individuais. Para a maior parte de nós, basta copiar os do ano passado (bem sei que, infelizmente, alguns Directores das escolas, se esqueceram que são professores e não elaboraram os objectivos para os colegas que não os entregaram, o que não teve qualquer efeito, pois esses professores foram avaliados como todos os outros). Mas basta copiar, fazendo algumas alterações. Como disse, não é pelo trabalho que dá fazer os objectivos ou preencher a ficha de Auto-avaliação. É por uma questão de princípio! Se, no ano lectivo anterior, este modelo de avaliação não fazia sentido, este ano, com a chegada iminente das novas regras, é no mínimo ridículo pedirem-nos que o façamos.
Quanto aos colegas contratados, parece-me ser exactamente a mesma situação, pois nem eles nem nós temos culpa que o novo modelo de Avaliação de Desempenho ainda não tenha saído.
Por tudo isto tomei a decisão de fazer o requerimento a pedir a Apreciação Intercalar, mas não vou entregar os objectivos individuais. Fazê-lo era ir contra mim mesma, contra a minha opinião sobre este modelo de avaliação, deitar fora todo um ano de luta, baixar a cabeça apenas porque vou mudar de escalão. Medo??? Não! Nunca! Sou fiel àquilo que penso e isso deixa-me de consciência tranquila.
Espero sinceramente que, caso estejas na mesma situação que eu e que tenhas lutado contra este modelo, tenhas o mesmo pensamento.
Obrigada por escutares o meu desabafo!
Portimão, 8 de Março de 2010
Ana Sanchez

sexta-feira, 12 de março de 2010

APRECIAÇÃO INTERCALAR SUSPENSA

Chegou-nos a informação de que está a chegar às escolas e aos agrupamentos o texto com o seguinte teor:

"Considerando a necessidade de esclarecer dúvidas surgidas na aplicação do disposto da alínea b) do n.º 6 do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro, a que faz referência o n.º 2 da Nota Informativa divulgada em 5 de Fevereiro por esta DRE, devem as direcções dos agrupamentos aguardar orientações a este propósito que serão em breve remetidas."


in

Salariozitos (que não irão sofrer "cortes")

Vê mais este, também está fixe... é só gamar...
Viva PORTUGAL!

 
Meus Amigos vejam a vergonha, ou melhor a falta de vergonha .... pedem para o povinho apertar as bolsas ......
Vamos passar isto aos nossos contactos até não podermos mais
...Mas se és filiado(a) em algum partido politico (A VOZ DO POVO NA NOSSA ROBUSTA DEMOCRACIA) ou se conheces alguém que seja, inicia-te já na militância política activa, contribuindo para a divulgação destes casos. Também podes acrescentar outros se os conheceres e distribuíres.


Ora cá vão uns salariozitos de uns remediados:

 
-Mata da Costa: presidente CTT, 200.200,00 euro
-Carlos Tavares: CMVM, 245.552,00 euro,
-António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507,00 euro
-Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000,00 euro
-Fernanda Meneses: STCP, 58.859,00 euro
-José Manuel Rodrigues: Carris, 58.865,00 euro
-Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536,00 euro
-Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249.448,00 euro
-Luís Pardal: Refer, 66.536,00 euro
-Amado da Silva: Anacom, autoridade reguladora da comunicação social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000,00 euro
-Faria de Oliveira: CGD, 371.000,00 euro
-Pedro Serra: AdP, 126.686,00 euro
-José Plácido Reis: Parpública, 134.197,00 euro
-Cardoso dos Reis: CP, 69.110,00 euro
-Vítor Santos: ERSE, entidade reguladora da energia, 233.857,00 euro
-Fernando Nogueira: ISP, instituto dos seguros de Portugal, 247.938,00 euro (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola)
-Guilherme Costa: RTP, 250.040,00 euro
-Afonso Camões: Lusa, 89.299,00 euro
-Fernando Pinto: TAP, 420.000,00 euro
-Henrique Granadeiro: PT, 365.000,00 euro

 
Fonte: Jornal ''O SOL'' de 22/1/2010 (O tal do Buraco de fechadura)





E ainda faltam as estradas de portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras e observatórios...enfim é um fartar vilanagem! E pedem contenção!!!!
Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lá, meu caro amigo, 350.000,00 euro para passar férias ou fazer compras de Natal''.
E pagar-lhes esta reforma...É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei...
Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política.. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.
A esta lista podemos ainda acrescentar os Varas; os Penedos; os Rui Soares (o tal jovem que com 32 anos entrou para a PT a ganhar 2,5 Milhões de ? por ano - 178.571,42 ? por mês) e tantas outras personalidades que recentemente foram dadas ao conhecimento publico pelo seu valiosíssimo contributo para o bem-estar do povo português e à consolidação da nossa democracia.
MEU DEUS! COMO HAVEREMOS DE AGRADECER A ESTA GENTE???

Carreiras


ORA TOMA lá mais um pensionista prematuro


    Marques Mendes - Novo Pensionista !

Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
 

Promoção gasolineira - Noite de sexo grátis‏

Kussumbé, lá nos Luanda, foi numa estação de gasolina onde havia um cartaz que dizia:

"Encha os depósito e concorra a uma noite de sexo grátis"

Depois de encher o depósito, Kussumbé chamou o funcionário e perguntou:

- Como si faz pa concorere a esse promoçon?

- É fácil, basta dizer um número de 1 a 10. Se for o mesmo número  que eu tá a pensar, o sinhôr ganha, explicou o empregado.

Kussumbé disse então: - 8

- Errou. Eu tá a pensar no 4...

Uns dias depois, Kussumbé voltou ao posto com o seu amigo João, encheram o depósito, chamaram o mesmo funcionário e perguntaram:

- Ainda está nos promoçon?

- Sim... diga um número de 1 a 10. Se coincidir com o número em que tá a pensar, ganha uma noite de sexo grátis.

E Kussumbé disse: - 5

O funcionário:

- Errou... Eu tá a pensar no 2...

Depois de voltarem várias vezes sem nunca terem acertado, João comentou com Kussumbé:

- Acho que o gajo do posto tá a inganare a genti pá... nois nunca acertar bué!...

- Deixa di disconfiança João... só nus semana passada minha mulher acertou treis vez  pá.... nois é que é burros!

  

Programas de Português do básico serão 'ajustados'

Os novos programas de Português do ensino básico - cuja aplicação foi adiada um ano pelo Ministério da Educação, para 2011 - poderão ainda ser alvo de "alguns ajustes", para reflectirem a reorganização curricular e as metas de aprendizagem que estão a ser traçadas para esta disciplina. Quem o diz é Inês Sim Sim, da Escola Superior de Educação de Lisboa.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Professor reconhecido



O reconhecimento é encantador!



A professora pediu aos alunos para fazerem uma composição sobre a escola.
Um deles escreveu:
'A minha escola é pequena, mas muito bem arranjada. A minha escola é como  se fosse um jardim. Nós os alunos, somos as flores e a senhora professora é  como se fosse um monte de estrume que nos faz crescer
belos e fortes.'

Escolas - Inglaterra

Jobs for the boys, versão Lourinhã


SERÁ VERDADE???
parece-me uma história um bocado mal contada... tanto voluntariado e depois ..... !!!!?
Pelo menos ficamos a saber que o filho da senhora ministra (que é lá da terra) não trabalha à borla....!!!!

 Jobs ... the boys, versão Lourinhã



Caro(a)s amigo(a)s

Venho por este meio reportar uma situação que penso pertinente de ser tornada pública.

Eu, Raquel Mendes, sou psicóloga e faço parte duma Associação de apoio social, sem fins lucrativos, na Lourinhã (Associação de apoio psicológico e psicopedagógico Novos Sábios).

A titulo voluntário e gratuito, há já 3 anos consecutivos que disponibilizo os meus serviços de psicóloga (4 horas semanais) à Escola Básica EB2,3 Dr. João das Regras, na Lourinhã, escola sede do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente, naquele município.
A escola sempre teve conhecimento do meu desejo de, se e quando houvesse disponibilidade de verba para tal, ser remunerada pelo meu trabalho, aspiração que penso ser legítima - e muitas vezes fizeram crer que tal aconteceria, se houvesse condições. No entanto a actual direcção diz desconhecer tal facto.

No dia 24 de Fevereiro fui informada de que a Escola (como sede do Agrupamento) tinha contratado os serviços de um psicólogo (serviços remunerados - 12 horas semanais), utilizando verbas de que o Agrupamento dispõe para Assessoria.
Segundo informação do psicólogo contratado, este foi convidado pelo Presidente do Agrupamento (Dr. Pedro Damião) para apoiar o Agrupamento no qual a Escola se insere, devido à falta de técnicos nesta área.

Aparentemente, este facto nada de novo traz, apenas a confirmação de que quem tem amigos tem tudo. No entanto , dado que eu estou lá - sem qualquer remuneração - parecia mais lógico fazerem-me a proposta a
mim, dado que sempre elogiaram o meu trabalho.
Reforçando a ideia, se há assim tanta necessidade de técnicos, e verba para os contratar, seria natural, penso, que tivessem falado comigo, de forma a negociarmos um possível aumento do meu horário na Escola, e o alargamento subsequente do meu apoio às restantes escolas do Agrupamento.
Quando confrontei um elemento da direcção executiva sobre esta situação a resposta foi - "nós não sabiamos que a Dra estava interessada" (bizarro!)

Será que tenho que fazer como o Mário Crespo e andar por aí com uma T-shirt dizendo "Também quero ser remunerada"?
Será que os meus serviços só servem porque são gratuitos?

O que mais me intriga é o facto de o psicólogo contratado pelo Agrupamento (Dr. Miguel Jorge Carvalho) ser filho da Dr.ª Ana Jorge (Ministra da Saúde). Tratar-se-á de mais uma instância dos "jobs for the boys"?

Obrigada pela vossa atenção
Raquel Mendes