domingo, 31 de julho de 2011

Prémio OscarAlho (Julho11)


Mas que cócózices. Só faltou beijarem-se, as duas donzelas. Este e o "Fedelho".
Dasse!...
E anda um gajo a pagar a estes marmelos, para depois entreterem a malta com merdelins de assuntos de "secretas" (uuuuuuuuuuuuuuu) e nomeações e o catano, e esta porra toda arder (até literalmente). Era para se terem logo "arranhado" ali, à boa maneira tuga, com insultos e palavrões, estensíveis à família e amigos...
Oposição? A quê?
Segura lá em dois que é para abrires já a pestana.
Que bichanice!...
Catano! 

sábado, 30 de julho de 2011

Comunicado do Gabinete do Primeiro-Ministro

Comunicado do Gabinete do Primeiro-Ministro:

Faz o Governo saber que, até nova ordem, tendo em consideração a actual situação das contas públicas e como medida de contenção de despesas, a luz ao fundo do túnel será desligada.

Professora, até ontem

O meu nome é Sónia Mano, até ontem era professora de Matemática na escola E.B. 2,3 de S. Torcato, em Guimarães (onde me encontrava a trabalhar com contrato a termo incerto). Hoje de manhã, por volta das 9h, recebi um telefonema da Secretaria da referida escola a informar-me de que o meu contrato de trabalho cessara no dia anterior.

Até aqui, poderá pensar-se... é uma coisa natural, mais uma professora dispensada do serviço após mais de seis meses de trabalho árduo com alunos oriundos de meios socioeconómicos muito desfavorecidos: Até eu estava já preparada para a eventualidade de receber a notícia nestes moldes. Mas e o que é feito do prazo legal de três dias para avisar um empregado de que o seu contrato vai terminar? Eu sou apenas mais uma das vítimas do Estado e da actual conjuntura que o país atravessa.
Mas o porquê do meu e-mail vai muito para além das queixas para com o sistema. É mais um grito, uma tentativa de que dêem algum tipo de atenção a certas situações que estão a acontecer neste país. Como eu, fo- mos várias as pessoas dispensadas hoje de manhã, ou melhor, informadas hoje de manhã de que o nosso contrato terminara no dia anterior. Não será isto mais uma vergonha do nosso país? Não há qualquer respeito pelos profissionais, nem pelo seu trabalho e esforço.
Mais acrescento, neste meu desabafo, que iniciei, a meio da semana passada, a correcção de EXAMES NACIONAIS do 9.º Ano! Este trabalho, não está concluído! Termina apenas amanhã, dia 8 de Julho. Entretanto, já amanhã, tenho uma reunião para aferição de critérios de avaliação, reu- nião essa de carácter obrigatório. E agora eu pergunto: O MEU CONTRATO DE TRABALHO E A MINHA LIGAÇÃO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TERMINOU ONTEM. Como vão os alunos ter avaliação no referido exame? Quem vai suportar as despesas de deslocação de Vila Verde (minha residência oficial) até Guimarães?!
Hoje a minha vontade é não entregar os Exames, mas mais forte do que essa vontade é a necessidade de nunca prejudicar os alunos por causa de mais um erro do nosso sistema de ensino. Amanhã, eu irei suportar despesas de deslocação e voltarei a fazê-lo na sexta para entrega dos Exames. Durante esses dois dias, vou fazer uma aplicação criteriosa dos critérios de classificação. Mas precisava de fazer este desabafo: parem de chamar incompetentes aos professores portugueses, aqueles que lutam todos os dias por melhores condições numa escola cada vez mais pobre em valores, tais como a entre-ajuda e a solidariedade. Ajudem-nos a ajudar os vossos/nossos filhos a crescerem como cidadãos e, por favor, na luta pelos meus direitos enquanto trabalhadora/professora/EDUCADORA. Ajudem- -me a divulgar este caso que é apenas mais uma das vergonhas em que o nosso Estado está envolvido!
Tenho provas e documentos oficiais que comprovam cada uma das afirmações que estou a divulgar. Não sei mais onde me dirigir: é preciso que os portugueses saibam o que se está a passar numa escola pública de Portugal.
Sónia Mano
Diário do Minho
QUINTA-FEIRA | 7 de Julho de 2011

ALLgarve (souvenir)


Depois dizem que não há empregos e a dívida externa é alta...

Apreciem a etiqueta do cesto, onde ficamos a saber que há uma fabriqueta em Torres Vedras que compra figos secos a granel na Turquia e também amêndoas descascadas à carrada nos Estados Unidos, embala tudo muito bem embalado num cesto, sei lá, talvez feito na Indonésia.

Obra pronta, vende-a a bom preço no Algarve, terra de figueiras e amendoeiras.

Isto na altura em que o País está sem dinheiro e aquela gente que nos governa anda a ganir para, mesmo que sejam mais caros, comprar produtos nacionais.