Na Escola Secundária António Granjo, em Chaves, os professores, por unanimidade, abandonaram as reuniões de departamento onde se discutiam as diferentes fichas de avaliação de desempenho. Tomaram esta atitude por discordarem deste modelo de avaliação. Esta decisão ficou lavrada em todas as actas. E se o exemplo dos professores da Escola Secundária António Granjo, em Chaves, for seguido em todo o país? Nem será preciso que o movimento atinja o país todo. Basta que um punhado de escolas e agrupamentos faça o mesmo. É simples: basta aprovarem uma resolução a suspenderem os trabalhos invocando falta de tempo, falta de formação ou excesso de complexidade das fichas. De seguida, os professores, quer sejam avaliadores ou não, devem entregar nas secretarias das escolas e agrupamentos requerimentos a solicitar esclarecimentos sobre o processo de avaliação de desempenho. São duas estratégias simples que, combinadas, paralisam todo o processo de avaliação de desempenho. Por exemplo, quem teve formação específica sobre como preencher a ficha de objectivos individuais? Ninguém teve. É razoável e perfeitamente compreensível que os professores entreguem requerimentos, nas secretarias das escolas, a pedirem esclarecimentos sobre como se preenche a ficha. Entretanto os PCEs enviam os requerimentos para cima. Enquanto os esclarecimentos não chegarem, ninguém adianta nada. E o processo de avaliação de desempenho pára. Isto é tão evidente e tão claro que só não entendo como é que os professores ainda não começaram a usar estas duas estratégias. | |||
Sem comentários:
Enviar um comentário