O relatório do Orçamento de Estado para 2011 elenca, tipo cardápio, os cortes a fazer no Ministério da Educação:
- Redução do número de professores no ano lectivo 2010/2011.
- Alterações curriculares (eliminação da área projecto e do estudo acompanhado).
- Alterações curriculares (eliminação da área projecto e do estudo acompanhado).
- Obrigatoriedade dos bibliotecários leccionarem 1 turma.
- Redução do financiamento para o "Programa Escolhas".
- Reformulação do programa de Educação para a Saúde.
- Reorganização do financiamento dos programas para o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
- Reordenamento da Rede Escolar - redução dos encargos com os órgão de gestão.
- Alteração dos escalões para atribuição de adjuntos da direcção de escolas.
- Redução do crédito horário das escolas.
- Redução do número de horas de assessoria à direcção das escolas.
- Alteração das condições para dispensa da componente lectiva de coordenadores de estabelecimento de ensino.
- Redução das horas das equipas do Plano Tecnológico da Educação.
- Redução das situações de mobilidade para outras funções.
- Redução no orçamento de funcionamento das escolas.
- Redução nas despesas de funcionamento dos gabinetes ministeriais, serviços centrais e regionais.
- Livro Escolar: livros de exercícios nos computadores Magalhães e entrega dos livros escolares para poderem ser reutilizados.
- Redução da componente lectiva - trabalho nocturno
- Aplicação da condição de recursos à Educação.
- Redução das despesas de anos anteriores.
A aplicação destas medidas trará uma poupança na ordem dos 288 milhões de euros, a que se juntará um corte adicional de 515 milhões nos vencimentos dos professores e restante pessoal. Este último valor representa 32,7% da verba de 1575 milhões de euros que o governo pretende cortar a todos os trabalhadores da função pública. Outro facto curioso, é que depois deste emagrecimento, as despesas com a educação em 2011 ficarão por uns modestos 3,6% do PIB. Bastante longe do que todos os dias é veiculado pelos média e pelos 'Sousa Tavares' e 'Emídios Rangeis' amigos dos socialistas.
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