sábado, 30 de outubro de 2010

Os 4 pilares da economia portuguesa

Abaixo os organismos de cúpula, vivam os orgasmos de cópula (Daniel Oliveira)

Um episódio está a aquecer o Parlamento. Nada tem a ver com os deputados. A semana passada um colaborador do grupo parlamentar do PSD foi apanhado em flagrante delito, às sete da manhã, em pleno acto com uma amiga que não trabalha na Assembleia. A coisa pode parecer apenas interessante contada assim. Mas é muito mais do que isso. O acto aconteceu na sala do plenário. Infelizmente, a interrupção não terá permitido ao arrojado casal levar a fantasia até ao fim. Há sempre um empata.

Antes que a coisa saia na imprensa e comecem as condenações morais, quero deixar clara a minha admiração pelos pecadores. Porque respeito quem faz tudo para cumprir uma fantasia. Porque deram um contributo para a dessacralização do poder, aproximando assim aquele órgão de soberania das verdadeiras preocupações dos cidadãos. E porque, por uma vez, aconteceu qualquer coisa realmente interessante naquela sala (infelizmente não consegui saber qual foi a bancada escolhida). Só lamento que, como de costume, quando realmente alguma coisa de construtiva começa ali a ser feita, seja deixada a meio. O meu abraço aos dois. Próxima aventura: Palácio de Belém?

Parabéns ao intrépido casal porque:

a) Por uma vez que seja, a AR foi verdadeira e matematicamente paritária;

b) Demonstrou cabalmente que neste País a política é fodida. E que de deputado a de putedo pode ir, literalmente, um pintelho, pese embora não ter sido esse aparentemente o elenco desta (des)feita;

c) Às sete da matina já exibiam um ritmo e um grau de actividade que os mais dos deputados habitualmente nem às sete da tarde atingem;

d) Demonstraram que poder é bom enquanto dura, mas há que saber sair de cima quando o tempo de outrem sobrevém ao nosso;

e) Depois de lhes reprovarem o acto na generalidade, tiveram a decência e o bom-senso de passar à especialidade em sede mais recatada;

f) Forneceram o exemplo acabado de como, em Democracia, quaisquer coitados podem aceder sem restrições ao órgão máximo da representação popular (Coito dos Santos novamente na Educação, já!);

g) Demonstraram ainda, para gáudio de uns e vexame de outros, que naquela vetusta sala continua a haver quem use mudar de posição conforme as conveniências do momento.

Tenho dito.

A Idade das trevas

Para todos os que estão conscientes de que algo vai mal neste país

PENSEM NISTO...

A Idade das Trevas
Como o meu filho ia ter um teste de História, estive a estudar com ele e a fazer-lhe perguntas. A matéria era relativa à Idade Média. As classes sociais, o modo de vida de cada uma delas, pronto, esse tipo de coisas. Foi uma experiência muito engraçada, sobretudo para quem acompanha jornais e telejornais.
Estava eu a estudar os privilégios da nobreza e dei logo comigo a pensar que em Portugal , ainda não saímos bem da Idade Média. Na Idade Média, a mobilidade social era praticamente nula. A nobreza vivia fechada sobre si própria usufruindo dos seus próprios privilégios. Relacionavam-se entre si, casavam-se entre si, frequentavam os mesmos castelos, participavam nas mesmas festas e banquetes, olhando para o povo do alto dos seus privilégios sociais e económicos.
Ora, se virmos o que se passa em Portugal, temos de chegar à conclusão que no Estado há décadas dominado pelo PS e pelo PSD, existe cada vez mais uma feudalização da sociedade assim como uma organização social cada vez mais endogâmica.
Um bom símbolo da nossa miséria é o casamento entre a filha de Dias Loureiro, amigo íntimo de Jorge Coelho, e o filho de Ferro Rodrigues, amigo íntimo de Paulo Pedroso, irmão do advogado que realizou a estúpida e milionária investigação para o Ministério de Educação e amigo de Edite Estrela que é prima direita de António José Morais, o professor de José Sócrates na Independente, cuja biografia foi apresentada por Dias Loureiro, e que foi assessor de Armando Vara, licenciado pela Independente, administrador da Caixa Geral de Depósitos e do BCP, que é amigo íntimo de José Sócrates, líder do partido ao qual está ligada a magistrada Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que está a investigar o caso Freeport.
Talvez isto ajude a explicar muito do que se passa com a Justiça, a Economia, a Educação. Sobre a Educação, a minha área, vale a pena pensar um bocadinho. Haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública?

Outra vez: haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública? Há. Claro que há.

Ora bem, quer entender porquê? E quem são? Quer mesmo? É fácil. Experimente sentar-se um pouco com o seu filho a estudar História.


José Ricardo Costa, professor

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Lista do Ministério

 A lista
 O relatório do Orçamento de Estado para 2011 elenca, tipo cardápio, os cortes a fazer no Ministério da Educação:
 - Redução do número de professores no ano lectivo 2010/2011.
- Alterações curriculares (eliminação da área projecto e do estudo acompanhado).
- Obrigatoriedade dos bibliotecários leccionarem 1 turma.
- Redução do financiamento para o "Programa Escolhas".
- Reformulação do programa de Educação para a Saúde.
- Reorganização do financiamento dos programas para o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
- Reordenamento da Rede Escolar - redução dos encargos com os órgão de gestão.
- Alteração dos escalões para atribuição de adjuntos da direcção de escolas.
- Redução do crédito horário das escolas.
- Redução do número de horas de assessoria à direcção das escolas.
- Alteração das condições para dispensa da componente lectiva de coordenadores de estabelecimento de ensino.
- Redução das horas das equipas do Plano Tecnológico da Educação.
- Redução das situações de mobilidade para outras funções.
- Redução no orçamento de funcionamento das escolas.
- Redução nas despesas de funcionamento dos gabinetes ministeriais, serviços centrais e regionais.
- Livro Escolar: livros de exercícios nos computadores Magalhães e entrega dos livros escolares para poderem ser reutilizados.
- Redução da componente lectiva - trabalho nocturno
- Aplicação da condição de recursos à Educação.
- Redução das despesas de anos anteriores.
A aplicação destas medidas trará uma poupança na ordem dos 288 milhões de euros, que a que se juntará um corte adicional de 515 milhões nos vencimentos dos professores e restante pessoal. Este ultimo valor representa 32,7% da verba de 1575 milhões de euros que o governo pretende cortar a todos os trabalhadores da função pública. Outro facto curioso, é que depois deste emagrecimento, as despesas com  a educação em 2011 ficarão por uns modestos 3,6% do PIB. Bastante longe do que todos os dias é veiculado pelos média e pelos 'Sousa Tavares' e 'Emídios Rangeis' amigos dos socialistas.

Acidente nas minas de Aljustrel

UM GRUPO DE 33 MINEIROS PORTUGUESES FICOU ENTERRADO, A 700 METROS DE PROFUNDIDADE, EM PLENA MINA DE ALJUSTREL.

1) Cria-se uma comissão para iniciar as tarefas de resgate, integrada por 20 membros do PS e 19 da oposição. Cada membro contará por sua vez com 5 assessores, dois secretários e um motorista. As tarefas demoram porque não se consegue quórum para reunir e logo não há acordo para designar o Presidente e os vogais da Comissão.

2) O Primeiro-Ministro inteira-se desde logo da situação, e fala ao País, na RTP, afirmando que o acidente foi provocado pela crise internacional e pelo nervosismo dos mercados. Ao mesmo tempo, pergunta se não teriam encontrado no fundo da mina o seu certificado de habilitações como Engº Civil, já que ninguém o conseguiu ver até hoje...

3) Uma Informação prestada pelo Ministro Jorge Lacão assegura que a profundidade não é tanta, trata-se da imaginação da oposição para criticar o governo, uma vez que pelos cálculos governamentais são no máximo 200m.

4) Não há fundos para as tarefas de resgate pelo que será criada uma taxa específica para esta operação. Suspeita-se que a taxa seja cobrada nos próximos quinze anos.

5) Para além desta taxa, solicita-se um fundo patriótico para o restante, proveniente do Fundo de Pensões das Companhias de Seguros. Para a boa gestão dos  fundos e como o túnel é uma Obra Pública é nomeado Mário Lino.

6) OS EUA emprestam a grua de resgate, que desembarca em Vigo, devido às suas dimensões, mas esta não chega a entrar em Portugal porque, na fronteira, a SCUT está com barreiras de utentes em protesto pelo pagamento de portagens.

7) Uma vez libertada a grua pelo Corpo de Intervenção da PSP, a alfândega dá logo ao fim de 120 dias a autorização para a importação da grua mediante o pagamento prévio de umas caixas de robalo ao Dr. Armando Vara, nomeado pelo Governo como Presidente da Fundação para o Auxílio aos Mineiros.

8) A grua não pode chegar à mina porque o condutor pertence ao sindicato dos operadores portuários e a grua tendo 4 rodas deve ser conduzida por um motorista de pesados e sob a supervisão dos inspectores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). No entanto, como este Instituto está em reestruturação, não pode nomear os inspectores pois ainda não fazem parte do seu quadro.

9) Entretanto, o Prós e Contras da RTP dá instruções para trazerem um mineiro para o programa, mas a TVI oferece mais para o ter na Casa dos Segredos. Em consequência, gera-se um grande problema entre a Prisa, o Governo e a PT.

10) Finalmente consegue-se fazer chegar uma mini câmara de TV ao fundo da mina mas não se conseguem ver os mineiros. A Câmara só transmite Manuel Luís Goucha e Futebol.

11) A grua consegue chegar ao fim de mais dois meses à mina porque a IMTT teve de solicitar vários pareceres externos para definir o procedimento de atribuição da matrícula para a grua poder circular. A GNR-BT tinha-a apreendido por circular sem a documentação necessária, mas entretanto o Governo interpôs uma providência cautelar para libertar a grua em tempo útil.

12) Jerónimo de Sousa anuncia que os mineiros pertencem ao PCP e por isso o governo está a protelar o seu salvamento para não participarem nas eleições para a Presidência da República.

13) O Bloco de Esquerda repudia a grua por ser de fabrico americano, não se podendo tolerar a sua utilização enquanto continuar o massacre americano em Bagdad e Kabul.

14) Finalmente chega a Grua e começa a fazer descer a cápsula mas o cabo parte-se. O DIAP investiga irregularidades na compra do material mas não consegue ouvir os responsáveis. O Tribunal de Contas descobre que se comprou o cabo de pior qualidade mas que se pagou o preço dum modelo revestido a ouro. O dossier chega ao PGR que ordena o urgente arquivamento de todo o processo. O Conselho de Magistratura pede a revisão do arquivamento para o Supremo Tribunal solicitando a destituição do Ministro da Justiça.

15) Chega uma ordem para que se detenha o resgate até que cheguem ao local os gorros e casacos que os mineiros terão de vestir antes de chegar à superfície. Tem escrito a legenda: "Viva José Sócrates!".

16) Finalmente ao fim de dois anos e meio resgata-se o primeiro mineiro.
Surpresa mundial: era o único que ia trabalhar, os restantes 32 eram beneficiários do RSI e tinham ido à mina para justificar o seu recebimento.

17) O mineiro resgatado lê o jornal com as notícias sobre o OE e no final pede que o devolvam aos 700 metros de profundidade.
Afirma que a vida lá em baixo é bastante mais tranquila

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Novo passatempo português bem melhor doque o SUDOKU!...

Muito melhor que o SUDOKU, temos agora o seguinte passatempo publicado em DR:
 O art. 1º do Dec.-Lei 35/2010 de 15 de Abril começa da seguinte forma:

Os artigos 143.º e 144.º do Código do Processo Civil aprovado pelo Decreto -Lei n.º 44 129, de 28 de Dezembro de 1961, alterado pelo Decreto -Lei n.º 47 690, de 11 de Maio de 1967, pela Lei n.º 2140, de 14 de Março de 1969, pelo Decreto -Lei n.º 323/70, de 11 de Julho, pela Portaria n.º 439/74, de 10 de Julho, pelos Decretos -Leis n.os 261/75, de 27 de Maio, 165/76, de 1 de Março, 201/76, de 19 de Março, 366/76, de 15 de Maio, 605/76, de 24 de Julho, 738/76, de 16 de Outubro, 368/77, de 3 de Setembro, e 533/77, de 30 de Dezembro, pela Lei n.º 21/78, de 3 de Maio, pelos Decretos -Leis n.os 513 -X/79, de 27 de Dezembro, 207/80, de 1 de Julho, 457/80, de 10 de Outubro, 224/82, de 8 de Junho, e 400/82, de 23 de Setembro, pela Lei n.º 3/83, de 26 de Fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 128/83, de 12 de Março, 242/85, de 9 de Julho, 381 -A/85, de 28 de Setembro e 177/86, de 2 de Julho, pela Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto, pelos Decretos -Leis n.os 92/88, de 17 de Março, 321 -B/90, de 15 de Outubro, 211/91, de 14 de Junho, 132/93, de 23 de Abril, 227/94, de 8 de Setembro, 39/95, de 15 de Fevereiro, 329 -A/95, de 12 de Dezembro, pela Lei n.º 6/96, de 29 de Fevereiro, pelos Decretos -Leis n.os 180/96, de 25 de Setembro, 125/98, de 12 de Maio, 269/98, de 1 de Setembro, e 315/98, de 20 de Outubro, pela Lei n.º 3/99, de 13 de Janeiro, pelos Decretos -Leis n.os 375 -A/99, de 20 de Setembro, e 183/2000, de 10 de Agosto, pela Lei n.º 30 -D/2000, de 20 de Dezembro, pelos Decretos -Leis n.os 272/2001, de 13 de Outubro, e 323/2001, de 17 de Dezembro, pela Lei n.º 13/2002, de 19 de Fevereiro, e pelos Decretos-Leis n.os 38/2003, de 8 de Março, 199/2003, de 10 de Setembro, 324/2003, de 27 de Dezembro, e 53/2004, de 18 de Março, pela Leis n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, pelo Decreto -Lei n.º 76 -A/2006, de 29 de Março, pelas Leis n.º 14/2006, de 26 de Abril e 53 -A/2006, de 29 de Dezembro, pelos Decretos -Leis n.os 8/2007, de 17 de Janeiro, 303/2007, de 24 de Agosto, 34/2008, de 26 de Fevereiro, 116/2008, de 4 de Julho, pelas Leis n.os 52/2008, de 28 de Agosto, e 61/2008, de 31 de Outubro, pelo Decreto -Lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro, e pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho, passam a ter a seguinte redacção: ........................


Daaaasse...
...digo eu.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

VAMOS FECHAR A RTP E CALAR OS GLUTÕES

SE ÉS PORTUGUÊS E GOSTAS DE PORTUGAL TENS O DEVER DE FAZER ALGUMA COISA.
CHEGA DE SERMOS ALDRABADOS, ROUBADOS, GOZADOS.
CHEGA DE FALTAS DE RESPEITO POR QUEM TRABALHA.
O LUÍS NAZARÉ DISSE QUE BASTAVA QUE PRIVATIVASSEM A RTP PARA NÃO HAVER ESTA AVALANCHE DE CORTES NAS RECEITAS E AUMENTOS DE IMPOSTOS.
EM VEZ DISSO, O GOVERNO QUER AUMENTAR EM 30% A TAXA DE AUDIOVISUAL DEBITADA NA FACTURA DA EDP PARA PAGAR OS ORDENADOS MILIONÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA RTP, por ex.:
Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses
Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
O escritor: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses
etc., etc., etc..



Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.
Esta gente está no seu perfeito juízo?
E não culpem só o governo. O que é que a oposição vem oferecer?
Submarinos? para defender o quê? a DÍVIDA?
Devem estar a gozar com a nossa cara. Até aqui pensaram que eramos todos estupidos. Agora pensam que somos parvos. E se este orçamento passar a culpa é dos todos os portugueses que deixam o país ser gerido por estes politicozinhos provincianos que nunca geriram nada, que não sabem nada, que levaram o país à falência, que fizeram leis para terem 2, 3 e 4 reformas e deixar o povo à míngua.

ESTAMOS A VIVER A DITADURA DA DEMOCRACIA DE LADRÕES.
VENHA O FMI. VENHA BRUXELAS. VENHA A ALEMANHA. VENHA ESPANHA. VENHAM TODOS GOVERNAR ESTE PAÍS.
POLÍTICOS PORTUGUESES DEMITAM-SE.
VENDAM A RTP. FECHEM A RTP. NÃO NOS ROUBEM O PÃO NOSSO DE CADA DIA.
DEIXEM-NOS VIVER COM DIGNIDADE. DEIXEM VIVER OS NOSSOS FILHOS PORQUE TÊM ESSE DIREITO. NÃO NOS ASFIXIEM MAIS.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A economia vai derrotar a democracia de 1976. (Medina Carreira)

"José Sócrates, é um homem de circo, de espectáculo. Portugal está a ser gerido por medíocres, Guterres, Barroso, Santana Lopes e este, José Sócrates, não perceberam o essencial do problema do país.

O desemprego não é um problema, é uma consequência de alguma coisa que não está bem na economia. Já estou enjoado de medidinhas. Já nem sei o que é que isso custa, nem sequer sei se estão a ser aplicadas.

A população não vai aguentar daqui a dez anos um Estado social como aquele em que nós estamos a viver. Este que está lá agora, o Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem de circo. Desde a primeira hora.

É gente de circo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade.

Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6». Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias... mas é sem açúcar.

Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!"

Ainda há dias eu estava num supermercado, numa fila para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar « 6 x 3 = 18 », contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino... é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!

Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1%... esta economia não resiste num país europeu.

Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse.

Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis?

P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?

A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?

Quer dizer, isto está tudo louco?"

Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for...

Nós tivemos nos últimos 10 / 12 anos 4 Primeiros-Ministros:

- Um desapareceu;

- O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;

- O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;

- E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim"

O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres.

O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris.

O Alegre depois não sei para onde ele irá...

Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado.

Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400?

Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos?

E não vejo intervenção da polícia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!

De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente.

Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos:

- Prometem aquilo que sabem que não podem."

A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva...

O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?"

"Os exames são uma vergonha.

Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada!

A minha opinião desde há muito tempo é: TGV - Não !

Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo.

Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não?

Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro?

Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe...

Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!

Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...

Receber os prisioneiros de Guantanamo?

Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros.

Olhemos para nós!

A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!

Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?

Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade.

Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..."

Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...

Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...."

Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum.

Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira».

Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12º ano e agora vai seguir Medicina...

Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina...

Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação...

Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..."

É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar.

Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe.

Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho...

Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...

Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem...

Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem...

No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa.

"Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas...Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si...Porque é que se vai buscar políticos para as empresas?

É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política...

Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro... é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade.

Este país não vai de habilidades nem de espectáculos.

Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!

Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»...

Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito...

Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir.

O Português está farto de ser enganado!

Todos os dias tem a sensação que é enganado! "


 

"O bem que fazemos na véspera é o que nos traz a felicidade pela manhã"

Alguém se Candidata a ser Parlamentar na Suécia???

Gasóleo a €0,80


 O litro gasóleo PARA OS IATES vende-se a 80 cêntimos!...


 Agora, todos ficam a saber : quem tem iates e embarcações de recreio beneficia de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores, por aplicação do Artº 29º do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008.

 Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates...

 É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem iates!!!
 Eu diria que é justo porque todos os outros, eu incluído, alimentamos essa canalha.

Governo? De quê?

A tradição? Ainda é o que era!

Jornal republicano "A Vanguarda"
A tradição? Afinal, a tradição ainda é o que era!

Como é que a 1ª REPÚBLICA podia assentar em bases sólidas?
Vejam só a desgraça dos "herdeiros" da Monarquia, que alguns ainda anseiam.

Como se pode constatar o mal já vem de longe, mas se recuarmos mais uns séculos deparamo-nos com o mesmo!!!
O mal já vem de longe!


SOCRATÍADAS

Aos grandes e aos varões sacrificados
Que nesta ocidental praia lusitana
Em tempos quase sempre conturbados
Ajudaram a que passasse a caravana
Contra traidores, gatunos e drogados,
Livrem-nos, por favor, deste sacana.
É o que ardentemente hoje vos peço
E, se o conseguirem, muito agradeço

Nos tempos em que Guterres governava
Vivia-se até melhor que hoje em dia.
E o Sócrates Pinto de Sousa militava
lá nas fileiras da Social-Democracia.
Desse Zé Ninguém não se espr'ava
O vil trafulha em que ele se transformaria.
E venho eu, Camões, da língua o Pai
Explicar-vos com "isto" por cá vai…

Estavas , jovem Zé, muito contente,
Com o teu Diploma já adquirido
Nessa tal Universidade Independente,
Com fraudes e artimanhas conseguido,
Assinando projectitos de outra gente
Pois que, para nada mais foste intruído.
Mas sendo um refinado vigarista,
Logo te inscreves no Partido Socialista.

Com muita lábia, peneiras, arrogância,
Depressa ousou chegar a Deputado,
E mesmo apesar de tanta ignorância
P'ra Secretário de Estado foi chamado.
E nas burlas, trafulhices e jactância,
Em que esteve nesses tempos embrulhado,
Terá sido nesse ambiente assaz sinistro
Que obteve competências p'ra Ministro.

E TU, sábio Cavaco, agora me ensina
Como posso tirar este gajo do poleiro
Pois não passa de uma ave de rapina
Mas já é segunda vez nosso Primeiro.
Mandai-o p'ra bem longe, África ou China
Já que o não podes mandar p'ró Limoeiro.
É que eu estive lá, e aquilo que acho
É que ele só sairá com um Grande Tacho!

Que seja pelos pecados deste Povo,
Teimoso no seu votar sempre às cegas,
P'ra depois implorar p'ra ter de novo
Alguém que seja outro João das Regras
Que o leve sem receios a votar
Num émulo do Oliveira Salazar!

Luis Vesgo de Camões…

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um acto de CORAGEM...! - Carta ao Ministro das Finanças


«Exmo. Senhor Ministro das Finanças


Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V. Exa. para lhe fazer uma proposta:

A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, vítima de CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical  da
mesma.

Por esta 'coisinha' sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.

Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.

Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:

A devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Exa. que, com os meus cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha.

Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:

   a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.

   b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.

   c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.

  d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).

  e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.

  f) A angústia em que vivemos permanentemente.

Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Exa. que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender.

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Com os melhores cumprimentos,
Atentamente,
Victor Lopes da Gama Cerqueira»
CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO,

DECLARAÇÃO



DECLARAÇÃO

Ao Presidente da República Portuguesa,
ao Primeiro-Ministro e ao Governo,
à Assembleia da República


Opomo-nos às medidas de austeridade que o Estado português se prepara para tomar e, considerando que não servem para nada, exigimos a interrupção imediata do processo da sua aprovação.
O capitalismo global localiza parte da sua produção no antigo Terceiro Mundo e este exporta para Europa mercadorias e serviços, criados lá pelos capitalistas de lá ou pelos capitalistas de cá, que são muito mais baratos do que os europeus, porque a mão-de-obra longínqua não custa nada. À medida que países como a China refinarem os seus recursos produtivos, menos viável será este modelo e ainda menos competitiva a Europa. As oligarquias económicas e políticas sabem isso muito bem. O seu objectivo principal não é salvar a Europa, mas os seus investimentos e o seu alvo principal são os trabalhadores europeus com os quais querem despender o mínimo possível para poderem ganhar mais na batalha global. É por isso que o "modelo social europeu" está ameaçado, não essencialmente por causa das pirâmides etárias e outras desculpas de mau pagador. Posto isto, na qualidade de funcionários públicos, gravemente lesados pelas medidas de austeridade anunciadas e solidarizando-nos com todos os cidadão que elas irão oprimir e lesar com igual ou maior gravidade, temos a seguinte declaração a fazer:


1) o Estado deixará de poder contar connosco para trabalhar para além dos mínimos indispensáveis. Estamos doravante em greve de zelo e em greve a todos os trabalhos extraordinários;


2) Estamos disponíveis para ajudar a construir e para integrar as redes e programas de auxílio mútuo que possam surgir nas nossas áreas de residência;


3) enquanto parte de movimentos organizados colectivamente, estamos prontos para deixar de pagar as dívidas à banca, fazer não um, mas vários dias de greve (desde que acompanhados pela ocupação das instalações de trabalho), ajudar a bloquear estradas, pontes, linhas de caminho-de-ferro, refinarias, cercar os edifícios representativos do Estado e as residências pessoais dos governantes, e resistir pacificamente (mas resistir) à violência do Estado.


Manifestamos a nossa solidariedade a todos os cidadãos cujas condições de existência serão iniquamente afectadas pelas medidas do Governo, do mesmo modo que solicitamos a sua - por exemplo e no imediato, sob a forma de declarações semelhantes - em apoio desta iniciativa.


Francisco Trindade

P.S. Esta declaração já foi assinada por várias pessoas. Espero que se propague como um rastilho e que se passe à acção rapidamente!...




Já vai "formigando".
Depois admiram-se das "Gécias e das "Francias".
Digo eu.

domingo, 24 de outubro de 2010

Deputados ingleses vs deputados portugueses (para vergonha dos nossos!)

Esta informação é muito útil e deve ser divulgada, para saberem todos o que fazemos quando votamos em parasitas, que se recusam a reduzir os seus privilégios mas votam para que seja o povo trabalhador a fazer os sacrificios para que a Nação não se afunde, quando somos nós que lhes pagamos e os pusemos lá. Nunca vi tanta incompetência junta !!!


DEPUTADOS NO REINO UNIDO
Não é de estranhar, mas é interessante saber... como tudo é diferente...!
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",

1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;

2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;

3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);
detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;

4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento.

E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.

A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 ? lá dentro ganharia 1800,00 ? Porquê? Profissão de desgaste rápido? E por que é que os jornais não falam disto?



Porque têm medo? Ou não podem? Nada disso. Os jornais são "isentos"............

Imaginem, Mário Crespo

Imaginem

00h30m

Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.

RTP - Televisão tuga, de luxo

Porque o canal 1 é tão suave com os políticos do governo e os que podem vir a ser governo?

SALÁRIOS COMO ESTES É QUE O GOVERNO DEVE CORTAR TANTO NO SUBSÍDIO DE FÉRIAS E DE NATAL, COMO BAIXÁ-LOS EM 50% E NÃO APENAS EM 5% !!!

RAPIDAMENTE O PAÍS SAIRIA DA RECESSÃO E AÍ SIM, SERIA O "CAMPEÃO DO CRESCIMENTO" COMO AFIRMOU SÓCRATES HÁ UNS TEMPOS ATRÁS NUM JORNAL DIÁRIO.
E ainda se pensa que os Professores e os F.Públicos é que ganham bem...
Tratando-se a RTP de uma empresa pública, sustentada pelos nossos impostos, interessante era comparar tais salários com os praticados na SIC e TVI, empresas privadas.
Judite de Sousa (14.720 €), José Alberto de Carvalho (15.999 €) e José Rodrigues dos Santos (14.644 €), o dobro do que recebe o primeiro-ministro José Sócrates e muito mais que o Presidente da República.
José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 €/mês, como director de informação.

A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 €.

José Rodrigues dos Santos recebe como pivôt 14.644 €/mês.
O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 € brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.
De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 € e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 €
Outros escândalos:
Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros
Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594 €
Pivôt João Adelino Faria: 9.736 €
Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500€
Director de Compras, Pedro Reis: 5.200€
Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000€
Paulo Dentinho, jornalista: 5.330€
Rosa Veloso, jornalista: 3.984€
Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984€
Maria João Gama, RTP Memória: 2.350€
Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800€
Helder Conduto, jornalista: 4.000€
Ana Ribeiro, jornalista: 2.950€
Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300€
Jacinto Godinho, jornalista: 4.100€
Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162€
João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550€
António Simas, director de meios: 6.200€
Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800€
Margarida Metelo, jornalista: 3.200 €



CRISE, QUAL CRISE?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"O palhaço", por Mário Crespo

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada.   
O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.  
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. 
O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços.   
O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes.   
Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si.   
O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. 
Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso.  
É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha.   
O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos.   
O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.   
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.   
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.   
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal.   
Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer.   
Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.   
E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer.   
Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.   
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha.   
O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.   
Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar.
A escolha é simples... Ou nós, ou o palhaço.