Depois da invasão ao Complexo do Alemão a polícia do Rio de Janeiro está já a estudar a forma como vai tomar de assalto o Complexo do Português, uma favela com cerca de 10 milhões de habitantes, situada
numa extremidade da Europa e sob domínio dos traficantes de influências.
O complexo é dominado por vários bandos que dividem entre si o território: o bando da cavaca com vários gatunos ligados ao assalto a bancos, o bando do maroscas com grandes ligações ao bando da melancia
e de macau, os bandos dos janelas em extremos opostos, os bandos do santo espírito e do mel, com ligações a todos, o bando do socas com ligações ao bando comercial e ao bando construtor através do lebre, o bando do avental que domina o bando sem juízo e vários outros. Alguns destes bandos estão em decadência mas ainda têm alguma influência e por outro lado, estão a aparecer bandos novos, ávidos de poder e com pressa de encher. Existem também alguns bandos pouco conhecidos, com perfis de actuação muito discreta mas de grande influência e lucro na favela.
A operação levanta alguns problemas porque, apesar de serem vários os bandos, não existem verdadeiras lutas entre eles, tendo a favela bem dividida entre si, havendo normalmente respeito pela zona dominada por
cada bando. Só aparentemente e com intervalos de alguns anos, os bandos mais politizados aparecem a lutar pela organização da favela, aspecto verdadeiramente importante entre eles porque permite a entrada
em novas zonas ou em zonas de outros bandos. Mesmo assim conseguem sempre um patamar de entendimento sobre o sistema de domínio da favela.
Têm um sistema de leis que os protege, com vários túneis por onde fugir no caso da polícia entrar. Acontecem também algumas denúncias mas muito limitadas porque todos têm esqueletos nos armários.
O que é particular nesta favela é o facto serem permissivos à mudança de pessoas de uns bandos para outros, havendo pessoas que começam num bando onde estagiam antes de se mudar para outro mais rentável. Também existem pessoas que são nomeados pelos bandos para estarem à frente de
bancas e que vão rodando de bancas sendo sempre nomeadas para uma banca qualquer, mas por bandos diferentes. Este tipo de elementos por vezes parece pertencer a um bando, depois sai e depois colabora com outro pelo que, nunca se sabe bem aonde pertencem. São, no entanto, normalmente fiéis ao sistema, pelo que, deles, a polícia não consegue qualquer ajuda. Esta permissividade social entre os bandos gera uma
teia de cumplicidades que está a causar dificuldades à polícia no assalto ao complexo. Existem inclusive famílias com elementos espalhados por vários bandos.
Também preocupa a polícia brasileira o facto de haver muitas ligações a máfias internacionais, o que permitirá ajudas e apoio em caso de fuga. Existem inclusive antigos elementos de alguns bandos a dirigir
bandos estrangeiros, como é o caso do cherne. Foram construídas nos últimos anos vários caminhos rápidos e túneis o que permitirá uma fuga rápida em caso de invasão, razão pela qual a operação está a ser muito
bem preparada, sendo esta considerada a favela mais difícil de entrar.
Os elementos mais jovens dos bandos, os bandalhos, têm uns gangs de rua, com organização semelhante à do bando que não são mais que escolas de tráfico de influências e de ascensão rápida, de forma a
prepará-los para a actividade dentro dos bandos, designada por bandalheira. Estes bandalhos são usados para fazer alarido, quando necessário.
numa extremidade da Europa e sob domínio dos traficantes de influências.
O complexo é dominado por vários bandos que dividem entre si o território: o bando da cavaca com vários gatunos ligados ao assalto a bancos, o bando do maroscas com grandes ligações ao bando da melancia
e de macau, os bandos dos janelas em extremos opostos, os bandos do santo espírito e do mel, com ligações a todos, o bando do socas com ligações ao bando comercial e ao bando construtor através do lebre, o bando do avental que domina o bando sem juízo e vários outros. Alguns destes bandos estão em decadência mas ainda têm alguma influência e por outro lado, estão a aparecer bandos novos, ávidos de poder e com pressa de encher. Existem também alguns bandos pouco conhecidos, com perfis de actuação muito discreta mas de grande influência e lucro na favela.
A operação levanta alguns problemas porque, apesar de serem vários os bandos, não existem verdadeiras lutas entre eles, tendo a favela bem dividida entre si, havendo normalmente respeito pela zona dominada por
cada bando. Só aparentemente e com intervalos de alguns anos, os bandos mais politizados aparecem a lutar pela organização da favela, aspecto verdadeiramente importante entre eles porque permite a entrada
em novas zonas ou em zonas de outros bandos. Mesmo assim conseguem sempre um patamar de entendimento sobre o sistema de domínio da favela.
Têm um sistema de leis que os protege, com vários túneis por onde fugir no caso da polícia entrar. Acontecem também algumas denúncias mas muito limitadas porque todos têm esqueletos nos armários.
O que é particular nesta favela é o facto serem permissivos à mudança de pessoas de uns bandos para outros, havendo pessoas que começam num bando onde estagiam antes de se mudar para outro mais rentável. Também existem pessoas que são nomeados pelos bandos para estarem à frente de
bancas e que vão rodando de bancas sendo sempre nomeadas para uma banca qualquer, mas por bandos diferentes. Este tipo de elementos por vezes parece pertencer a um bando, depois sai e depois colabora com outro pelo que, nunca se sabe bem aonde pertencem. São, no entanto, normalmente fiéis ao sistema, pelo que, deles, a polícia não consegue qualquer ajuda. Esta permissividade social entre os bandos gera uma
teia de cumplicidades que está a causar dificuldades à polícia no assalto ao complexo. Existem inclusive famílias com elementos espalhados por vários bandos.
Também preocupa a polícia brasileira o facto de haver muitas ligações a máfias internacionais, o que permitirá ajudas e apoio em caso de fuga. Existem inclusive antigos elementos de alguns bandos a dirigir
bandos estrangeiros, como é o caso do cherne. Foram construídas nos últimos anos vários caminhos rápidos e túneis o que permitirá uma fuga rápida em caso de invasão, razão pela qual a operação está a ser muito
bem preparada, sendo esta considerada a favela mais difícil de entrar.
Os elementos mais jovens dos bandos, os bandalhos, têm uns gangs de rua, com organização semelhante à do bando que não são mais que escolas de tráfico de influências e de ascensão rápida, de forma a
prepará-los para a actividade dentro dos bandos, designada por bandalheira. Estes bandalhos são usados para fazer alarido, quando necessário.
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