sábado, 15 de maio de 2010

Pensamento do dia!


Pensamento do dia!
A maioria dos políticos portugueses são católicos praticantes.
Nunca assinam nada sem terem um terço na mão."
 

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ricardo Araújo Pereira- O país mais cristão do mundo

O país mais cristão do mundo
No ano de 1143, o Papa Inocêncio II reconheceu que Portugal era um país. Oitocentos e sessenta e sete anos depois, temo que Bento XVI venha cá dizer-nos que talvez o seu antecessor se tenha precipitado
Quinta-feira, 6 de Mai de 2010  

No ano de 1143, o Papa Inocêncio II reconheceu que Portugal era um país*. Oitocentos e sessenta e sete anos depois, temo que Bento XVI venha cá dizer-nos que talvez o seu antecessor se tenha precipitado. O Papa visita Portugal numa altura em que, ao que dizem pessoas versadas em economia, embora contradizendo outras pessoas igualmente versadas em economia, o País está à beira da bancarrota. É inquietante não perceber se o Papa vem abençoar-nos ou dar-nos a extrema-unção. Seria demasiado atentatório do protocolo que o Presidente Cavaco Silva tentasse convencer o Santo Padre a devolver-nos aquelas quatro onças de ouro que D. Afonso Henriques começou a pagar anualmente à Santa Sé? Podia ser uma boa ajuda para sair da crise, mas é provável que o Vaticano já tenha gasto tudo em hóstias e talha dourada.
Portugal pode ao menos aproveitar a visita do Papa para aprender com a Igreja, sobretudo nesta altura em que o País parece condenado a fazer à União Europeia o que a Igreja faz aos fiéis: pedir esmola. Na verdade, dificilmente haverá país que viva mais de acordo com a lei de Cristo do que Portugal: há anos que os portugueses têm vindo a despojar-se dos bens materiais e a abdicar da riqueza. Se os países morressem (e não é assim tão certo que o nosso não esteja com os pés para a cova), Portugal seria certamente dos que iriam para o céu.
Para o Papa, visitar Portugal é a decisão mais inteligente que poderia ter tomado. A Igreja tem sido abalada pelo escândalo de pedofilia, e não haverá nada mais sensato a fazer quando se está envolvido num escândalo do que viajar para um país em que os escândalos são corriqueiros. De todos os altos dignitários que vai encontrar, Bento XVI deve ser o que está menos atormentado por escândalos. Portugal é a Brobdingnag dos escândalos. Assim como Gulliver se sente mínimo em Brobdingnag, qualquer escândalo estrangeiro se sente pequenino em Portugal. O périplo do Papa pelo nosso país será o equivalente a uma pessoa que tem uma pequena nódoa na camisa ir rodear-se de pintores de parede com os fatos-macaco todos sarapintados. Quem se atreverá a censurar o Papa por comandar uma instituição que só pediu desculpa a Galileu mais de 350 anos depois do seu julgamento quando é essa, precisamente, a duração média de um julgamento em Portugal? Aqui, qualquer um se sente impoluto. Deve ser nisso que consiste a nossa celebrada hospitalidade.

* Mais ano menos ano, mais Papa menos Papa. Não me chateiem. O rigor histórico atrapalha quem quer trabalhar.

Ricardo Araújo Pereira

sábado, 8 de maio de 2010

"Valha-me Nossa Senhora"!!!



 "Valha-me Nossa Senhora"!!!

Esta é de facto muito interessante!
Vejam bem a peça que a Atlantis decidiu criar para comemorar a vinda
do Papa ao nosso país:
 A Atlantis diz que esta peça de cristal é uma representação
da Nossa Senhora de Fátima.
 Se chegarem a criar uma versão a pilhas ...

terça-feira, 4 de maio de 2010

PARTICIPAÇÃO DISCIPLINAR MUITO GRAVE: Façam circular temos de acabar com esta pouca vergonha!


Professora agredida: Leonídia  Marinho

Grupo Disciplinar: 10º B - Filosofia

Agressor:--------------



Contextualização:


Dia vinte e seis de Março de 2010. Último dia de aulas. Às 14 horas
dirigi-me à sala 15 no Pavilhão A para dar a aula de Área de
Integração à turma 10º DG do Curso Profissional de Design Gráfico.
Propus aos alunos a ida à exposição no Polivalente e à Feira do Livro,
actividades a decorrer no âmbito dos dias da ESE. A grande maioria dos
elementos da turma concordou, com excepção de três ou quatro elementos
que queriam permanecer dentro da sala de aula sozinhos. Deixar que os
alunos fiquem sozinhos na sala de aula sem a presença do professor é
algo que não está previsto no Regulamento Interno da Escola pelo que,
perante a resistência dos alunos que não manifestavam qualquer
interesse nas actividades supracitadas decidi que ficaríamos todos na
sala com a seguinte tarefa: cada aluno deveria produzir um texto
subordinado ao tema "A socialização" o qual me deveria ser entregue no
final da aula. Será preciso dizer qual a reacção dos alunos? Apenas
poderei afirmar que os alunos desta turma resistem sempre pela
negativa a qualquer trabalho porque a escola é, na sua perspectiva, um
espaço de divertimento mais do que um espaço de trabalho. Digamos que
é uma Escola a fingir onde TUDO É PERMITIDO!

É muito fácil não ter problemas com os alunos. Basta concordar com
eles e obedecer aos seus caprichos. Esta não é, para mim, uma solução
apaziguadora do meu estado de espírito. Antes pelo contrário. A
seriedade é uma bússola que sempre me orientou mas tenho que
confessar, não raras vezes, sinto imensas dificuldades em estimular o
apetite pelo saber a alunos que têm por este um desprezo absoluto. As
generalizações são abusivas. Neste caso, não se trata de uma
generalização abusiva mas de uma verdade inquestionável. Permitam-me
um desabafo: os Cursos Profissionais são o maior embuste da actual
Política Educativa. Acabar com estes cursos? Não me parece a solução.
Alterem-se as regras.



Factos ocorridos na sala de aula:



Primeiro Facto: Dei início à aula não sem antes solicitar aos alunos
que se acomodassem nos seus lugares. Todos o fizeram exceptuando o
aluno ***********, que fez questão de se sentar em cima da mesa com a
intenção manifesta de boicotar a aula e de desafiar a autoridade da
professora.

Dei ordem ao aluno para que se sentasse devidamente e este fez questão
de que eu o olhasse com atenção para verificar que ele, ***********,
já estava efectivamente sentado e ainda que eu não concordasse com a
sua forma peculiar de se sentar no contexto de sala de aula, seria
assim que ele continuaria: sentado em cima da mesa. Por três vezes
insisti para que o aluno se acomodasse correctamente e por três vezes
o aluno resistiu a esta ordem.



Reacção da maioria dos elementos da turma: Risada geral.

Reacção do aluno *********: Olhar de agradecimento dirigido aos
colegas porque afinal a sua "ousadia" foi reconhecida e aplaudida.

Reacção da professora: sensação de impotência e quebra súbita da auto-estima.

Senti este primeiro momento de desautorização como uma forma que o
aluno, instalado na sua arrogância, encontrou de me tentar humilhar
para não se sentir humilhado.

Como diria Gandhi, "O que mais me impressiona nos fracos, é que eles
precisam de humilhar os outros, para se sentirem fortes..."

 Saliento que neste primeiro momento da aula a humilhação não me
atingiu a alma embora essa fosse manifestamente a intenção do aluno.



Segundo Facto: Dei ordem de expulsão da sala de aula ao aluno
**********, com falta disciplinar. O aluno recusou sair da sala e
manteve-se sentado em cima da mesa com uma postura de "herói" que
nenhum professor tem o direito de derrubar sob pena de ter que assumir
as consequências físicas que a imposição da sua autoridade poderá
acarretar.

Nem sempre um professor age ou reage da forma mais correcta quando é
confrontado com situações de indisciplina na sala de aula. Deveria eu
saber fazê-lo? Talvez! Afinal, a normalização da indisciplina é um
facto que ninguém poderá negar. Deveria ter chamado o Director da
Escola para expulsar o aluno da sala de aula? Talvez...mas não o fiz.
Tenho a certeza de que se tivesse sido essa a minha opção a minha
fragilidade ficaria mais exposta e doravante a minha autoridade
ficaria arruinada.

Dirigi-me ao aluno e conduzi-o eu própria, pelo braço, até à porta
para que abandonasse a sala. O aluno afastou-me com violência e fez
questão de se despedir de uma forma tremendamente singular: colocou os
seus dedos na boca e em jeito de despedida absolutamente desprezível,
atirou-me um beijo que fez questão de me acertar na face com a palma
da mão. Dito de uma forma muito simples e SEM VERGONHA: Fui vítima de
agressão. Pela primeira vez em aproximadamente vinte anos de serviço.

Intensidade Física da agressão: Média (sem marcas).

Intensidade Psicológica e Moral da agressão: Muito Forte.

Reacção dos alunos: Riso Nervoso.

Reacção do aluno **********: Ódio visível no olhar.

Reacção da professora: Humilhação.

Ainda que eu saiba que a humilhação é fruto da arrogância e que os
arrogantes  nada  mais são do que pessoas com complexos de
inferioridade que usam a humilhação para não serem humilhados, o que
eu senti no momento da agressão foi uma espécie de visita tão incómoda
quanto desesperante. Acreditem: a visita da humilhação não é nada
agradável e só quem já a sentiu na alma pode compreender a minha
linguagem.

Terceiro Facto: O aluno preparava-se para fugir da sala depois de me
ter agredido e, conforme o Regulamento Interno determina, todos os
alunos que são expulsos da sala de aula terão que ser conduzidos até
ao GAAF, Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família. Para o efeito,
chamei, sem êxito, a funcionária do Pavilhão A, que não me conseguiu
ouvir por se encontrar no rés-do-chão. Enquanto tal, não larguei o
aluno para que ele não fugisse da escola (embora lhe fosse difícil
fazê-lo porque os portões da escola estão fechados).

Mais uma vez, o aluno agrediu-me, desta vez, com maior violência,
sacudindo-me os braços para se libertar e depois de conseguir o seu
objectivo, começou a imitar os movimentos típicos de um pugilista para
me intimidar. Esta situação ocorreu já fora da sala de aula, no
corredor do último piso do Pavilhão A.

Reacção dos alunos (que entretanto saíram da sala para assistir à cena
lamentável de humilhação de uma professora no exercício das suas
funções): Risada geral.

Reacção do aluno ********: Entregou-se à funcionária que entretanto se
apercebeu da ocorrência.

Reacção da Professora: Revolta e Dor contidas que só o olhar de um
aluno mais atento ou mais sensível conseguiria descodificar. Porque,
acreditem: dei a aula no tempo que me restou com uma máscara de
coragem que só caiu quando a aula terminou e sem que nenhum aluno se
apercebesse. Entretanto, a funcionária bateu à porta para me informar
que o aluno queria entrar na aula para me pedir desculpa pelo seu
comportamento "exemplar".

Diz-se que um pedido de desculpas engrandece as partes: quem o pede e
quem o aceita. Não aceitei este pedido por considerar que, fazendo-o,
estaria a pactuar com um sistema em que os professores são
constantemente  diabolizados, desprestigiados e ameaçados na sua
integridade física e moral. Em última análise, a liberdade não se
aliena. O aluno escolheu o seu comportamento. O aluno deverá assumir
as consequências do comportamento que escolheu e deverá responder por
ele. É preciso PUNIR quem deve ser punido. E punir em conformidade com
a gravidade de cada situação. A situação relatada é muito grave e
deverá ser punida severamente. Sou suspeita por estar a propor uma
pena severa? Não! Estou simplesmente a pedir que se faça justiça.

Vamos ser sérios. Vamos ser solidários. Vamos lutar por uma Escola Decente.

Ps: Este caso já foi participado na Polícia e seguirá para Tribunal.

                                             Ermesinde, 30 de Março de 2010



                                A Professora _________________________


Temos todos de acabar com esta palhaçada.
Repassem, pode ser que chegue ao nosso adorável e competente primeiro!!

Lei Básica Económica e Universal - Pensamento de 1931!

Pensamento divulgado em 1931 por Adrian Rogers

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
 Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931



Nunca esteve tão actual!!!